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Economia

Criticado pelo governo, Campos Neto sinaliza correção da meta de inflação para 2023

Presidente do Banco Central indicou ao governo Lula que vai propor uma meta de inflação de 3,5% para este ano. As metas não foram cumpridas em 2021 e 2022

Roberto Campos Neto e o senador Marcelo Castro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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247 - Criticado pelo presidente Lula (PT) e por membros do governo em razão da abusiva taxa de juros mantida pelo Banco Central, atualmente em 13,75% ao ano, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, sinalizou a membros do Executivo que proporá uma correção da meta de inflação de 2023.

As metas de inflação não foram cumpridas em 2021 e nem em 2022. Para 2023, é de 3,25%. Campos Neto indicou que tentará alterá-la para 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

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>>> "Independência do Banco Central é uma farsa e Campos Neto é um infiltrado", diz Guilherme Boulos

A meta de inflação havia sido criticado por Lula em entrevista: "você estabelecer uma meta de inflação de 3,7%, quando você faz isso, você é obrigado a arrochar mais a economia para poder atingir aqueles 3,7%. [...] O que nós precisamos nesse instante é o seguinte: a economia brasileira precisa voltar a crescer”. Para o presidente, uma meta mais elevada permite juros mais baixos, já que pede menos esforços para ser cumprida.

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A mudança proposta por Campos Neto será apresentada, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), prevista para 16 de fevereiro. 

O governo federal tem o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, como representantes no conselho.

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