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Economia

Lula irá cobrar de Prates exlicações sobre pagamentos de dividendos da Petrobrás

Reunião entre Lula e o presidente da Petrobrás será realizada nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto

Lula e Jean Paul Prates (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Tomaz Silva/Agência Brasil | Paulo Whitaker/Reuters)
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247 - O Palácio do Planalto será palco de uma reunião tensa, nesta segunda-feira (11), entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates. O encontro visa esclarecer a quebra de expectativas dos investidores quanto ao pagamento de dividendos extraordinários,o que resultou em uma queda brusca no valor das ações da companhia na semana passada, apesar da estatal ter registrado um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, o segundo mais alto na história da companhia. Houve uma divergência entre as posições de Prates e do ministro Alexandre Silveira em relação aos dividendos.

“A conversa de Prates com Lula não será tranquila. Assessores do presidente afirmam que, no fim de janeiro, o chefe da petroleira e o diretor financeiro Sergio Caetano prometeram, em encontros reservados com investidores em Nova York (EUA), distribuição extraordinária de dividendos –o que gerou uma expectativa no mercado”, destaca a coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo. >>> Lula e Prates se reúnem após redução nos dividendos e queda nas ações da Petrobras

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Por outro lado, pessoas que participaram das reuniões nos EUA afirmam que não houve promessa, mas uma defesa do pagamento integral dos dividendos extraordinários já que, pelas regras do mercado, esse dinheiro não poderá servir nem para cobrir despesas nem para fazer investimentos. >>> Crise na Petrobrás: Lula terá que escolher entre Prates e Silveira

No entanto, o presidente Lula, segundo seus assessores, estava ciente de que o endividamento da Petrobrás ultrapassaria o limite definido de US$ 65 bilhões se os dividendos extraordinários fossem totalmente pagos, comprometendo o plano de investimento da empresa. "No ano passado, o plano de investimento mirava US$ 109 bilhões e sofreu um corte de US$ 7 bilhões para que o patamar de US$ 65 bilhões de endividamento não fosse atingido”, diz a reportagem. 

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