Mansueto Almeida, do BTG, ex-secretário do Tesouro e que trabalhou no governo FHC, é cotado para o lugar de Guedes
Sócio e economista-chefe do banco BTG Pactual, Mansueto Almeida, é homem do sistema financeiro e tem a confiança dos políticos de direita e extrema direita em Brasília. Integrou os governo FHC, Temer e Bolsonaro

247 com Fórum - Na semana em que explodiu o escândalo da milionária offshore de Paulo Guedes no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas no Caribe o nome do ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, começou a circular nos corredores do Planalto como a melhor opção para “acalmar o mercado”. Mansueto tem perfil para agradar o mercado: é sócio e economista-chefe do banco BTG Pactual.
O nome de Almeida agrada o Centrão e outros segmentos políticos conservadores-neoliberais, além do “mercado” (bancos e milionários). Sua trajetória é de alguém que, confiável ao sistema financeiro, tornou-se agora um dos seus protagonistas.
Mansueto comandou o Tesouro Nacional no governo Michel Temer e foi mantido no cargo por Jair Bolsonaro e deixou o governo em julho de 2020 para ingressar no BTG Pactual.
Funcionário de carreira do Instituto de Políticas Econômicas Aplicadas (Ipea) em Brasília, o economista cearense foi coordenador-geral de Política Monetária e Financeira na Secretaria de Política Econômica no Ministério da Fazenda no governo Fernando Henrique Cardoso e atuou como assessor econômico do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um dos principais lobistas do sistema financeiro no Congresso.
Almeida também foi consultor de Aécio Neves na candidatura tucana à Presidência em 2014 e voltou ao governo, em maio de 2016, logo após o golpe contra Dilma Rousseff. No governo golpista de Michel Temer, Almeida assumiu o cargo de Secretário na Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda e ajudou na implementação dos planos de Reformas, como no Ajuste Fiscal, na Reforma da legislação trabalhista e na Reforma Previdenciária até assumir a Secretaria do Tesouro.
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