Mourão indica que Renda Cidadã morrerá na praia: "não tem de onde tirar dinheiro"
O vice-presidente, Hamilton Mourão, disse a jornalistas que o governo não deve insistir em usar recursos de precatórios ou do Fundeb para financiar o programa. A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) afirma que os super-ricos brasileiros “podem e devem” financiar Renda Cidadã
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247 - Em meio ao debate sobre a forma como o governo Jair Bolsonaro irá propor o financiamento do programa social Renda Cidadã, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse a jornalistas nesta quinta-feira (1) que “não tem de onde tirar [dinheiro]. Essa é a realidade”, sinalizando que o substituto do Bolsa Família da atual gestão pode desandar.
De acordo com a CNN Brasil, Mourão não afirmou que o programa está descartado, mas o tom do vice-presidente não é animador para seus aliados.
O plano de remanejar recursos destinados a pagamentos de precatórios e ao Fundeb está descartado, segundo o vice. “Esse assunto já virou a página. Já acabou. [O governo] voltou atrás. Provavelmente, não vai usar [recursos de precatórios] e do Fundeb acredito que também não”.
A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) afirma que os super-ricos brasileiros “podem e devem” financiar o programa Renda Cidadã. A ampliação das alíquotas do Imposto de Renda sobre os maiores rendimentos e a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) teriam potencial arrecadatório de quase R$ 2 trilhões em 10 anos.
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