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Entrevistas

“Brasil voltou a ser protagonista mundial com Lula”, diz Emir Sader

Para o sociólogo, apesar de enfrentar dificuldades em seu governo, presidente Lula tem demonstrado a sua força como estadista na promoção de alianças entre o Brasil e o mundo

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - O sociólogo Emir Sader, em entrevista à TV 247, avaliou as viagens do presidente Lula ao exterior e a sua importância no cenário econômico global. Para Sader, Lula tem se mostrado um excelente estadista, colocando o Brasil novamente no posto de protagonista mundial.

"O Brasil volta a ser protagonista mundal com centro fundamental, que é conseguir a pacificação na guerra da Ucrânia. Celso Amorim já anunciou que vai estare com o presidente Vlodomyr Zelensky, acho que é já para discutir detalhes do que seria um plano de paz", afirmou Emir Sader. 

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>>> Celso Amorim vai à Ucrânia na próxima semana e se reúne com Zelensky para discutir guerra

 O sociólogo avalia, no entanto, que internamente Lula ainda tem muitos problemas, diferentemente dos governos Lula 1 e 2. “Lula recebeu duas heranças muito pesadas. Primeiro, o presidente do Banco Central [Roberto Campos Neto] nomeado por Jair Bolsonaro, radicalmente neoliberal, que mantém a taxa de juros mais alta do mundo e impede a retomada do crescimento econômico e, em segundo lugar, Lula tem um congresso com maioria conservadora. Então, são dois obstáculos graves para que esse mandato de Lula possa ser de tanto sucesso como foram os anteriores”, pontua 

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Sobre as ações bilaterais entre Brasil e Argentina para o desenvolvimento de uma moeda única comercial, o sociólogo defendeu que o mundo passa por uma grande onda de desdolarização das relações econômicas e que este movimento é normal. 

“Hoje a maior parte dos intercâmbios é feita em outras moedas e não em dólar e isso faz parte da decadência norte-americana. Logo, a proposta da moeda comum vai nessa direção. É uma grande sacada. Uma moeda sul americana, começando pelos intercâmbios de Brasil e Argentina. Inclusive, os países poderiam assumir como sua moeda nacional. Essa, talvez, seja uma chance da Argentina superar a inflação, do Equador deixar de ter o dólar.  Criaria-se um Banco Central Sul Americano, desdolarizando o nosso intercâmbio econômico”, finaliza.  

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