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Entrevistas

"Meta de déficit zero acaba com o PAC", diz Lindbergh Farias

Segundo o deputado, caso a meta seja mantida, ocorrerá um contingenciamento de recursos na ordem dos R$ 53 bilhões. Assista na TV 247

Lindbergh Farias (Foto: Brasil 247)
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247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-MG) fez fortes críticas, em entrevista à TV 247, à meta de déficit fiscal zero defendida pelo governo do presidente Lula, prevendo cortes de mais de R$ 50 bilhões em investimentos caso o objetivo seja mantido. 

Ele avalia que o Novo PAC seria gravemente impedido de gerar o crescimento econômico planejado, favorecendo o mercado financeiro. Enquanto isso, o Congresso Nacional protela medidas de arrecadação, critica o parlamentar. 

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"A meta de déficit primário zero é rudimentar. Vamos nos associar à politica do Banco Central, que derruba a economia, com contracionismo e ajuste fiscal. Isso vai cortar recursos do PAC, de investimentos", disse Lindbergh. "É uma loucura e está errado. Estou divergindo para ajudar". 

Lindbergh precisou que, caso a meta seja mantida, ocorrerá um contingenciamento de recursos na ordem dos R$ 53 bilhões. O deputado também relatou as dificuldades que enfrenta no Congresso para aprovar qualquer medida de taxação dos mais ricos, prejudicando a  obtenção da meta que o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobra do governo. 

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"Acaba com o PAC. É uma rendição ao mercado. A economia ficará estagnada".

O relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve trazer meta de déficit primário zero em 2024. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou na quinta-feira que não há interesse do governo em alterar a meta fiscal. A nova polêmica ganhou as ruas quando o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a jornalistas, em um encontro no Planalto, que dificilmente manteria o déficit zero para não ter que cortar investimentos em 2024.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o contingenciamento de verbas de ministérios em 2024, caso o Orçamento não performe como o esperado, poderá ficar entre 22 bilhões e 23 bilhões de reais

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