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Entrevistas

"Mídia brasileira manipula informações para sugar recursos do País", diz Florestan Fernandes Júnior

Jornalista criticou reportagem da Folha que tenta minar a possível indicação de Zanin ao STF. O interesse do jornal, segundo Florestan, é "financeiro": "jogo manjado"

(Foto: Divulgação)
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247 - O jornalista Florestan Fernandes Júnior, diretor de Redação do Brasil 247, condenou neste domingo (12) a reportagem desonesta da Folha de S. Paulo que tenta minar a possível indicação do advogado Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula (PT).

Em texto publicado neste sábado (11), o jornal se esconde atrás de "especialistas" para afirmar que a indicação de Zanin "pode violar o princípio da impessoalidade e comprometer a legitimidade do tribunal perante a sociedade". Nenhum "especialista" a favor da indicação do advogado foi ouvido pela reportagem.

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Para Florestan Fernandes, o interesse da Folha em barrar a nomeação de Zanin é "financeiro". "Ela está defendendo um governo em que ela tenha um controle de tudo. O que a gente vê no Brasil é essa imprensa dita 'grande' manipulando informações para tirar o máximo possível de recursos, para nadar de braçada no dinheiro do país", afirmou à TV 247.

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Na sequência, ele classificou Zanin como um "homem preparado" para assumir uma cadeira no Supremo, lembrou de seu desempenho na defesa de Lula frente à Lava Jato e afirmou que há também uma preocupação da Folha neste sentido: a chegada de Zanin ao STF confirma a vitória de Lula e a derrota da Lava Jato, do ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-PR) e dos setores da imprensa que o apoiaram. "Estive com ele algumas vezes, principalmente durante o processo da Lava Jato. A maneira sempre segura, correta, uma pessoa muito centrada, muito preparada. Ele não era um criminalista e tocou o processo de uma maneira muito correta e venceu o Moro. Aquilo que ninguém imaginava. O Moro com todo o apoio que teve dessa mídia, do mercado financeiro. A gente se lembra disso, da maneira como a mídia cobriu a Lava Jato. E ele ali, de maneira segura, correta, venceu. Quem perdeu foi o Moro. Talvez aí tenha uma questão para a Folha, porque ela também embarcou na Lava Jato e nas denúncias sem provas, nas convicções do Dallagnol e do Moro. Os dois caíram na política para se salvar, salvar suas carreiras, mas ficou muito claro que eles estavam fazendo um julgamento político, de interesses políticos e manipulando a Justiça para colocar na prisão um grande líder, que não tinha cometido o crime que eles estavam colocando contra ele. Então acho que o Zanin é um grande nome, é um grande jurista, tem todas as condições de ser um bom ministro do Supremo".

"Quando o Bolsonaro indicou o terrivelmente evangélico, a Folha não fez esse editorial. Também não fez editorial quando o Collor nomeou o primo dele, o Marco Aurélio [Mello]. O Marco Aurélio foi nomeado ministro e era primo do presidente da República. Então assim, esse jogo já é manjado. A gente já sabe como é que é, a pressão que tem. O Lula tem que escolher bons nomes, comprometidos com a democracia, com os interesses da nação. É isso que estamos precisando, de um Supremo forte na defesa da nossa Constituição, forte em defesa do direito dos brasileiros a terem uma vida digna. Então o Zanin cumpre esse papel, é um homem preparado", concluiu.

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