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Sobra lixo hospitalar e faltam remédios no HGP

Precariedade nos hospitais públicos do estado do Tocantins tem mais um capítulo da tragédia anunciada; no maior centro hospitalar do estado, o Hospital Geral de Palmas, lixo e resíduos infectantes se acumulam há pelo menos duas semanas sob sol e chuva; empresa que faz a coleta do material está sem receber há três meses e suspendeu o recolhimento; dívida passa dos R$ 700 mil; não bastasse o risco de contaminação, familiares de pacientes internados foram informados por médicos do HGP que o hospital não dispõe de pelo menos três tipos de antibióticos, além de medicamento para controle da pressão arterial; motivos do caos na Saúde são alvo de auditoria do Denasus

Precariedade nos hospitais públicos do estado do Tocantins tem mais um capítulo da tragédia anunciada; no maior centro hospitalar do estado, o Hospital Geral de Palmas, lixo e resíduos infectantes se acumulam há pelo menos duas semanas sob sol e chuva; empresa que faz a coleta do material está sem receber há três meses e suspendeu o recolhimento; dívida passa dos R$ 700 mil; não bastasse o risco de contaminação, familiares de pacientes internados foram informados por médicos do HGP que o hospital não dispõe de pelo menos três tipos de antibióticos, além de medicamento para controle da pressão arterial; motivos do caos na Saúde são alvo de auditoria do Denasus (Foto: Aquiles Lins)
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Tocantins 247 - A situação de precariedade nos hospitais públicos do estado do Tocantins tem provocado diariamente reclamações de pacientes, fornecedores e também de profissionais da saúde. 

No Hospital Geral de Palmas (HGP), maior centro hospitalar do estado, o lixo e resíduos infectantes se acumulam há pelo menos duas semanas sob sol e chuva, sem destinação correta. A empresa Ecoservice, que fazia o recolhimento do material, suspendeu o serviço no HGP e também no Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR), Laboratório Lacen, Hospital Infantil e Centro de Reabilitação no dia 5 de novembro.

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O motivo foi por falta de pagamento. A Ecoservice informou à imprensa que a Secretaria da Saúde do Estado (Sesau) deve à empresa pelo menos R$ 707 mil, referente a serviços prestados nos meses de agosto, setembro e outubro deste ano. O contrato que a empresa tinha contrato com a Sesau para o serviço venceu em julho.

Desde então, a Ecoservice prestava serviços na esperança de receber por meio de Reconhecimento de Dívida, pelo governo, o que até o momento não aconteceu. Em nota à imprensa, a Sesau informou que está negociando o pagamento com a empresa, mas não deu prazo para normalizar o recolhimento do lixo.

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Se por um lado sobre lixo hospitalar nas dependências do HGP, faltam medicamentos. Familiares de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram informados por médicos do HGP que o hospital não dispõe de pelo menos três tipos de antibióticos, além de medicamento para controle da pressão arterial. 

O frequente desabastecimento de medicamentos nos hospitais do estado levou o Ministério Público Federal, Estadual e a Defensoria Pública a pedirem a prisão do secretário da Saúde do Estado, Luiz Antônio Ferreira. 

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Auditoria

Os indícios de irregularidades na aplicação de recursos federais na Saúde pública do Tocantins motivou uma auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde, o Denasus. Além dos motivos para falta de medicamentos, os auditores estão averiguando a legalidade dos pagamentos dos "plantões extras" e o decreto do governador Sandoval Cardoso (SD) que transferiu a gestão do Fundo Nacional da Saúde para a Secretaria da Fazenda.

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