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Ideias

“Reprimir opiniões não reduz o preconceito”, diz João Caproni Pimenta, ao comentar a cultura woke

O militante do PCO criticou o cancelamento de Maurício Souza, jogador de vôlei que foi cancelado nas redes sociais após uma postagem crítica ao Superman bissexual. Ele defende que a esquerda adote uma posição mais tolerante, até mesmo em relação a valores totalmente conflitantes. Assista na TV 247

João Caproni Pimenta e Maurício Souza (Foto: Divulgação)
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247 - João Caproni Pimenta, militante do Partido da Causa Operária (PCO), comentou o caso Maurício Souza, jogador de vôlei que foi demitido do Minas Tênis Clube após ter publicado declarações homofóbicas nas redes sociais sobre o novo Superman bissexual.

Segundo Pimenta, a esquerda não deve reprimir opiniões como a de Maurício Souza, pois, além de aderir ao posicionamento dos patrocinadores, transmite um certo autoritarismo. 

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“Se o cara, por dar a entender alguma coisa, e a gente fica do lado de duas grandes empresas, preocupadas só com o próprio dinheiro, não vamos acabar bem com isso”, disse ele. “Reprimir essas opiniões não vai diminuir o preconceito, vai aumentar. Porque se dá para a extrema direita a seguinte bandeira: ‘o pessoal é autoritário e quer fazer você pensar o que eles pensam’”.

João destaca que muitos na esquerda começam a questionar a chamada “cultura woke”, que cancela pessoas baseado no que é entendido como uma ofensa. Para ele, a posição deve ser de tolerância, até mesmo em relação a valores totalmente conflitantes. 

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“A esquerda precisa recuar um pouco dessas posições. Tem setores que já mudaram de opinião, e muita gente está discordando disso e vendo o perigo. Não se trata de a gente promover nenhuma identidade oprimida, porque isso é uma defesa particular”, disse Pimenta. 

“A esquerda deveria ter uma posição de tolerância, defender não que o pessoal goste, mas que seja tolerado, porque existem identidades, valores e culturas conflitantes na sociedade. Se não, a gente vai ficar em guerra permanente entre as várias parcelas da população pobre”, prosseguiu. “Temos que discutir e buscar o convencimento e mostrar que nós somos democráticos e a direita é autoritária”. 

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