Bolsonaro diz que o exterior não tem "autoridade" para criticar a política ambiental brasileira

Jair Bolsonaro ignorou os recordes de desmatamento na Amazônia e o entreguismo econômico no seu governo

(Foto: PR | Reuters)


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247 - Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (25) que outros países não têm "autoridade" para criticar o desmatamento no Brasil. "Nenhum desses que nos atacam possui autoridade para fazê-lo", disse o ocupante do Planalto no Twitter. 

O desmatamento na floresta amazônica brasileira atingiu um recorde nos primeiros sete meses do ano e teve um aumento de 7,3% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado, informou o sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A pesquisa encomendada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) mostrou que, para 65% dos entrevistados, o governo federal não trabalha para combater a grilagem, o tráfico de drogas, a exploração ilegal de madeira e outros crimes na Amazônia. 

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Em referência ao exterior, Bolsonaro afirmou que "o silêncio sobre problemas em seus próprios quintais mostra que o interesse é em nossos recursos".

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O ocupante do Planalto fez críticas a interesses de outros países no Brasil, mas o governo dele entregou para Estados Unidos e Canadá, por exemplo, a Base de Alcântara, no Maranhão, para o lançamento de foguetes. 

A gestão de Bolsonaro também deu continuidade à política de entrega do pré-sal para empresas estrangeiras. 

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Outra estratégia de Bolsonaro é culpar índios e Organizações Não-Governamentais como responsáveis por incêndios na Amazônia. Indígenas afirmaram que ele estimula o conflito na floresta. De acordo com informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), divulgadas em 17 de agosto, invasões e ataques contra terras indígenas aumentaram pelo sexto ano consecutivo.



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