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Meio Ambiente

Juiz que soltou Milton Ribeiro liberou madeira ilegal na Amazônia

Desembargador Ney Bello atendeu pedido de advogado amigo de Bolsonaro e liberou madeira apreendida em mega operação da Polícia Federal

(Foto: REUTERS/Bruno Kelly)
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Rede Brasil Atual - O desembargador Ney Bello, do Tribunal Federal Regional da 1ª Região (TRF-1), que hoje (23) mandou soltar o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e os outros dois pastores suspeitos de operar esquema de desvios de recursos do MEC, é próximo do governo. Em janeiro, acolheu pedido do advogado Frederick Wassef e liberou madeira ilegal extraída na Amazônia.

O magistrado concedeu liminar a Wassef, amigo da família Bolsonaro, que defendia uma das empresas acusadas de grilagem e extração ilegal de madeira. Antes, Bello já havia determinado a devolução das madeiras apreendidas de outras seis empresas também tidas como suspeitas.

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A apreensão foi feita no âmbito da operação Handroanthus. Foram cerca de  226 mil metros cúbicos de madeira, que corresponde a aproximadamente 43,7 mil toras. Um valor estimado em quase R$ 130 milhões. 

Na época os fazendeiros acusados acionaram o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, “para resolver o problema“. Foi a partir de quando o ex-ministro passou a atuar em defesa das empresas e cavou sua cova no governo.

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Aspirações

Cotado para uma das vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o desembargador Ney Bello teve outra decisões polêmica, além da que atendeu Milton Ribeiro. Revogou em maio de 2021 a última prisão preventiva decretada contra o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ). A cautelar decretada em 2017 era o único empecilho que impedia o ex-parlamentar de responder aos processos em liberdade.

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Além disso, ele suspendeu investigações abertas pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar supostos prejuízos em fundos de pensão por uma gestora de investimentos administrada por Paulo Guedes.

O juiz federal substituto Renato Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, apontou a existência de um “gabinete paralelo” instalado no Ministério da Educação. E também o risco de destruição de provas ao justificar a prisão preventiva do ex-ministro.

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