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Meio Ambiente

Mais botos morrem em novo local ao longo do rio Amazonas por seca recorde

Mortes representam “um desenvolvimento extremamente preocupante que pode indicar que há mamíferos marinhos morrendo em outras partes do rio que ainda não estão sendo monitoradas”

Pesquisadores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá recuperam boto morto em Tefé, no Amazonas (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)
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SÃO PAULO (Reuters) - Mais botos foram encontrados mortos em um novo local ao longo do rio Amazonas, em outra consequência grave da seca mais longa já registrada na história da região.

A Sea Shepherd Brasil afirmou nesta sexta-feira que 16 botos cor-de-rosa da região do rio Coari morreram, junto com outros sete mamíferos aquáticos. As mortes representam “um desenvolvimento extremamente preocupante que pode indicar que há mamíferos marinhos morrendo em outras partes do rio que ainda não estão sendo monitoradas”, disse a Sea Shepherd.

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Partes do rio Amazonas caíram recentemente para o nível mais baixo em mais de um século, à medida que uma seca severa abala a vida de centenas de milhares de pessoas e danifica o ecossistema da Amazônia. Os baixos níveis dos rios durante os meses de seca aqueceram a água em algumas áreas a temperaturas intoleráveis para os botos, de acordo com os investigadores. Milhares de peixes também morreram nas últimas semanas nos afluentes do Amazonas devido à falta de oxigênio na água.

Além dos 16 botos cor-de-rosa encontrados mortos nas viagens de monitoramento da Sea Shepherd a Coari no domingo e na segunda-feira, as equipes encontraram três tucuxis, outro tipo de mamífero de água doce, e mais quatro animais de uma espécie não identificada. Também foram observados alguns botos vivos, todos apresentando comportamento normal, disse a organização.

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No total, 178 botos cor-de-rosa foram encontrados mortos desde setembro, principalmente na região do rio Tefé, segundo a Sea Shepherd, que disse que essa cifra representa 10% da população. Os ciclos reprodutivos lentos tornam as populações de golfinhos especialmente vulneráveis a ameaças.

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