HOME > Mídia

"Chacina marca o fim do governo Tarcísio. A partir de agora, é o governo das milícias", diz Luís Costa Pinto

"Tarcísio perdeu a condição de conduzir o governo. O governador se entregou nas mãos dessa Polícia Militar, que está desvirtuada dos seus princípios", afirmou o jornalista à TV 247

Luís Costa Pinto e Tarcísio de Freitas (Foto: Divulgação | Alesp)

247 - “Essa chacina é o marco do fim do governo Tarcísio. O governo Tarcísio terminou. Ele agora é um governo controlado, manipulado, monitorado pelas milícias, que também estão dentro do sistema de segurança de São Paulo, e talvez em uma proporção mais sofisticada até do que estão no Rio de Janeiro", afirmou à TV 247 nesta terça-feira (1) o jornalista Luís Costa Pinto, repercutindo a operação da Polícia Militar de São Paulo no Guarujá que deixou ao menos 12 mortos. >>> Relatos de moradores de favela do Guarujá reforçam: 'os PMs vêm para nos matar'

Para ele, "o crime organizado em São Paulo tomou conta da Polícia Militar e da Polícia Civil", além do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Em São Paulo o poder miliciano está internado dentro da Polícia Militar - e tem a mão de comando do PCC - e assumiu o controle do governo do estado, e o Tarcísio, porque aquele personagem que era quase um boneco de ventríloquo ontem, dando a primeira entrevista na qual ele não tocou no problema dos mortos do outro lado, se referiu apenas à morte do policial militar”. >>> "Não param de chegar novas denúncias", diz ouvidor das Polícias de São Paulo sobre chacina durante operação no Guarujá

“O Tarcísio perdeu a condição de conduzir o governo para o qual ele foi eleito", disparou. "Esse personagem agora é outro e essa questão que está acontecendo agora em São Paulo é muito, muito grave, porque o governador se entregou nas mãos dessa Polícia Militar, que está desvirtuada dos seus princípios, está dividida, que tem grupos e armas na mão. Nós temos que pensar sim quem é capaz de fazer uma intervenção nessa estrutura de Segurança Pública de São Paulo, que inclusive mente sobre inquéritos internos”.