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Mídia

Novo material sobre a Lava Jato mostra que o Intercept fez vazamentos seletivos sobre o caso Lula, diz Pepe Escobar

“O Intercept nunca foi confiável”, disse o jornalista à TV 247 após petições da defesa do ex-presidente Lula ao STF trazerem à tona sérias denúncias contra a Lava Jato que ainda não haviam sido publicadas pelo jornal na Vaza Jato. Assista

Leandro Demori, Glenn Greenwald, Lula e Pepe Escobar (Foto: Divulgação)
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247 - Em entrevista à TV 247, o jornalista Pepe Escobar acusou o jornal “The Intercept Brasil”, responsável pela série de reportagens chamada  “Vaza Jato” que ajudou a escancarar a ilegalidade da Operação Lava Jato, de promover vazamentos seletivos sobre o caso do ex-presidente Lula. Diante das petições enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa de Lula que trazem à tona materiais que não haviam sido divulgados anteriormente pela Vaza Jato, Pepe Escobar afirmou que “o Intercept nunca foi confiável”.

“Era um ‘limited hangout’ [vazamento seletivo] e ficou confirmado que era um ‘limited hangout’. ‘Limited hangout’ é um termo de inteligência clássico onde você tem uma quantidade de informações ‘x’, sérias, mas você solta apenas um ‘gostinho’, e o grosso da informação você jamais vai soltar. Exemplo: você tem todos os arquivos do Edward Snowden, que foram dados pelo próprio Snowden para [Glenn] Greenwald e depois isso virou propriedade do Intercept, que é um empresário que joga dos dois lados. O que saiu do material do Snowden? 2% do total. Os 98% vão sair algum dia? Não. Esse é o melhor exemplo dos últimos anos”, disse o jornalista.

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Questionado sobre a afirmação do hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Neto, à TV 247 de que o Intercept, por meio do jornalista Glenn Greenwald, teria recusado mais materiais colhidos por ele de celulares de procuradores da força-tarefa, Pepe disse que “faz todo sentido”, e completou: “o Intercept nunca foi confiável. O Intercept foi montado basicamente para tentar desmontar o WikiLeaks, todo mundo sabe disso, talvez no Brasil ninguém saiba”.

Procurado pelo Brasil 247, o editor do The Intercept Brasil Leandro Demori afirmou que "não comenta declarações de quem não conhece nenhum dos arquivos, nem o da Vaza Jato e nem o da Spoofing", e reafirmou "que o arquivo da Spoofing tem 7 terabytes: ou seja, o da Vaza Jato corresponde a 0,5% disso". "Chute sobre o que não se conhece qualquer um dá", rebateu.

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