"Os comandantes das Forças Armadas no governo Bolsonaro não podem ser poupados", diz Joaquim de Carvalho

"Eles (militares) queriam voltar ao poder. Era um projeto gestado depois da Comissão da Verdade", afirmou o jornalista em análise na TV 247

O jornalista Joaquim de Carvalho
O jornalista Joaquim de Carvalho (Foto: Editora 247)


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247 - Repórter especial e documentarista do 247, o jornalista Joaquim de Carvalho  cobrou neste domingo (17) punição para os militares aliados de Jair Bolsonaro (PL). O colunista recordou que, em 11 de novembro do ano passado, comandantes das Forças Armadas emitiram uma nota em defesa de acampamentos golpistas. >>> 'Militares nunca estiveram tão por baixo', diz Florestan Fernandes. 'Não basta pedir desculpas. É preciso responder na Justiça'

"Publicaram nota defendendo acampamentos. Ali foi tramada a explosão nos arredores do aeroporto (de Brasília). Eles não podem ser poupados. Como eles não vão ser punidos?", afirmou Carvalho no programa Bom Dia 247. "Eles (militares) queriam voltar ao poder. Era um projeto gestado depois da Comissão da Verdade. Eles adotaram Bolsonaro". 

A nota foi assinada pelo almirante Almir Garnier Santos (Marinha), pelo general Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e pelo tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior (Aeronáutica). Eles defenderam os atos golpistas. >>> "O Brasil não pode se acanhar diante dos militares", diz Hildegard Angel. "Foram eles a serpente do golpe de 2016"

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"São condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade", afirmaram os comandantes na época. 

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