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Mídia

Telegram envia mensagem a usuários e diz que PL 2630 irá "acabar com liberdade de expressão"

Texto alega que o PL das Fake News "é uma das legislações mais perigosas já consideradas no Brasil" em relação aos "direitos humanos fundamentais"

Orlando Silva e Telegram (Foto: ABR | Reprodução)
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247 - A rede social de troca de mensagens instantâneas Telegram enviou aos seus usuários, nesta terça-feira (9), um comunicado criticando o PL 2630 - o das Fake News - afirmando que o projeto "irá acabar com a liberdade de expressão" no país e dá "poderes de censura sem supervisão judicial prévia" ao governo.

O texto ainda alega que o PL "é uma das legislações mais perigosas já consideradas no Brasil" em relação aos "direitos humanos fundamentais" e pede que usuários conversem com os deputados federais a fim de votar contra a proposta (há um hiperlink para o endereço de contato com parlamentares brasileiros inserido na mensagem).

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O deputado Orlando Silva, relator do PL 2630, criticou o disparo de mensagem do Telegram. "Recebo denúncias de que o Telegram está disparando fake news contra o PL 2630 para milhões de usuários. Essa campanha de mentiras não vai prosperar. A Internet não é terra sem lei e a regulação é uma necessidade. PL 2630 sim!", escreveu Silva nas redes sociais.


O Telegram enfrenta embate com a justiça brasileira, após não ter cumprido, segundo as autoridades, pedidos judiciais sobre identificação de usuários em grupos neonazistas na plataforma.

Em uma das investigações da Polícia Federal, por exemplo, é apontado que um adolescente apontado como repsonsável por um ataque a escolas em Aracruz, no Espírito Santo, no ano passado, fazia parte de chats neonazistas através do Telegram.

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Não é a primeira vez que uma rede se posiciona contrariamente ao PL 2630. No dia 1 deste mês, o Google incluiu na página inicial de sua busca um link que dizia: "O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil". A plataforma foi alvo de críticas e chegou ter multa milionária imposta pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) caso não retirasse o texto do ar.

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