CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mídia

YouTube reduz monetização do canal Opera Mundi, em razão da cobertura da guerra na Palestina

Editor do canal, Breno Altman diz que não irá alterar linha editorial

Breno Altman e o conflito Israel-Palestina (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Mohammed Salem)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Editor do site Opera Mundi, o jornalista Breno Altman afirmou nesta segunda-feira (9) que o Youtube suspendeu uma parte da monetização do jornal por causa da cobertura do conflito entre israelenses e palestinos, no Oriente Médio, continente asiático. O colunista tem uma postura crítica à política do governo de Israel sobre a Palestina, que reivindica territórios como Faixa de Gaza, Cisjordânia e vê Jerusalém Oriental como a sua capital.

"Fomos informados pelo YouTube que nossa monetização estava parcialmente suspensa, por denúncias a respeito de nossa cobertura sobre a situação na Palestina. Trata-se de grave violação à liberdade de imprensa, provocada pelo alinhamento das grandes corporações de comunicação ao Estado de Israel, atiçadas pelos ataques sionistas nas redes sociais", escreveu o jornalista na rede social X, antigo Twitter.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Recorreremos à própria plataforma para que essa decisão seja retificada, e manteremos inalterado nosso trabalho jornalístico. Jamais cederemos à pressão antidemocrática e criminosa dos inimigos dos povos e da paz: as agressões coloniais do Estado de Israel continuarão a ser noticiadas e denunciadas, por Opera Mundi e por mim. Peço a todos e todas que continuem a se informar através de nosso site (http://operamundi.com.br) e de nosso canal (http://YouTube.com/@opmundi), contribuindo financeiramente da forma que desejarem e puderem, nos ajudando a enfrentar a tentativa de censura e intimidação".

O governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou ter sido atacado no último sábado (7) da Faixa de Gaza por integrantes do Hamas, grupo que nasceu nos anos 80 e é uma das principais organizações islâmicas. A maioria dos membros da organização é sunita, que representa cerca de 90% dos muçulmanos e, segundo esta corrente de pensamento, o califa - chefe de Estado e sucessor de Maomé (570-632), deveria ser eleito pelos muçulmanos. O Hamas está pronto para iniciar alguma forma de diálogo com o governo de Israel para negociar um cessar-fogo entre as partes, disse Moussa Abu Marzouk, um dos líderes do alto escalão do grupo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O Hezbollah também entrou no conflito e atacou Israel. O grupo é libanês, de maioria xiita, e surgiu durante a ocupação israelense do Sul do Líbano nos anos 1980 e 1990. Para os adeptos desta corrente, o profeta e sucessor legítimo deveria ser Ali (601-661), genro de Maomé.

Os dois grupos (Hamas e Hezbollah) são considerados terroristas por países como os Estados Unidos e o Reino Unido. EUA, França, Alemanha, Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales) e Itália fizeram uma declaração conjunta de apoio a Israel contra a entidade islâmica.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O governo brasileiro, que preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), defendeu a criação de um Estado palestino. Nesta terça (10), algumas capitais brasileiras terão manifestações em apoio aos palestinos.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO