Agentes de imigração dos EUA prendem estudante palestino que protestava na Universidade Columbia

Reuters - Agentes de imigração dos Estados Unidos prenderam um estudante palestino que participava de protestos na Universidade Columbia, em Nova York, como parte de uma ação coordenada sob a política de imigração do ex-presidente Donald Trump. O estudante, cuja identidade não foi divulgada, estava envolvido em manifestações que reivindicavam direitos para imigrantes e refugiados, além de criticar as políticas de imigração do governo Trump.

De acordo com fontes próximas ao caso, a prisão ocorreu no campus da universidade, onde o estudante estava participando de um ato pacífico. Testemunhas relataram que agentes do Immigration and Customs Enforcement (ICE) chegaram ao local e detiveram o jovem, alegando irregularidades em seu status migratório. A ação gerou revolta entre os manifestantes e estudantes, que acusaram as autoridades de abuso de poder e repressão política.

A Universidade Columbia emitiu uma nota expressando preocupação com o ocorrido e afirmando que está acompanhando o caso de perto. "Defendemos os direitos de nossos estudantes e nos opomos a qualquer forma de intimidação ou violação de liberdades individuais", disse a instituição.

A prisão ocorre em um momento de tensão crescente nos Estados Unidos em relação às políticas de imigração, que foram amplamente criticadas durante o governo Trump por medidas consideradas duras e discriminatórias. Desde o retorno de Trump à presidência, em 2025, ações semelhantes têm sido reportadas em diversas partes do país, gerando debates sobre os limites da aplicação da lei e os direitos dos imigrantes.

Organizações de defesa dos direitos humanos e grupos pró-imigração condenaram a detenção e pediram a libertação imediata do estudante. "Essa prisão é mais um exemplo da política de perseguição e exclusão que tem sido implementada", afirmou um porta-voz da American Civil Liberties Union (ACLU).

O ICE não comentou publicamente o caso, mas fontes internas indicam que a ação faz parte de uma operação mais ampla para reforçar o controle migratório no país.

Enquanto isso, protestos continuam a crescer em campi universitários e nas ruas de grandes cidades, com manifestantes exigindo justiça e o fim de políticas consideradas opressivas.