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Após um ano de guerra, Lula pede negociação de paz liderada por países não envolvidos no conflito

Nesta quinta, o Brasil votou favorável a uma resolução contra a Rússia pela guerra. Posição do país foi muito criticada e pode comprometer a capacidade brasileira de mediar a paz

Zelensky, Putin e Lula (Foto: REUTERS/Gleb Garanich | Sputnik/Pavel Bednyakov/Pool via REUTERS | Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - Um dia depois de o Brasil votar na Organização das Nações Unidas (ONU) favoravelmente a uma resolução contra a Rússia pela guerra na Ucrânia, o presidente Lula (PT) reafirmou pelo Twitter a necessidade de um "grupo de países não envolvidos no conflito" atuar como mediador da paz para cessar o conflito.

"No momento em que a humanidade, com tantos desafios, precisa de paz, completa-se um ano da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. É urgente que um grupo de países, não envolvidos no conflito, assuma a responsabilidade de encaminhar uma negociação para restabelecer a paz", publicou o presidente nesta sexta-feira (24), data que marca um ano do início da guerra.

A declaração de Lula surge na esteira de críticas ao posicionamento do Brasil na ONU. Ao votar favorável à resolução contra a Rússia, o Brasil pode ter comprometido sua posição de neutralidade que garantiria sua relevância como potencial mediador da paz entre Moscou e Kiev, argumentam especialistas.