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Buscando apoio para a Ucrânia, Macron ouve de Lula: 'a guerra não constrói, só destrói'

Visita do presidente francês ao Brasil busca atrair Lula a definir uma agenda de suporte ao país em guerra com a Rússia

Cerimônia de lançamento ao mar do submarino Tonelero (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um claro recado ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, durante a visita do último à base de Itaguaí, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (27), em meio a divergências entre as nações sobre a guerra em curso na Ucrânia. 

Em seu pronunciamento na cerimônia de batismo e lançamento ao mar do Submarino Tonelero, Lula afirmou, ao lado de Macron: "A guerra não constrói, só destrói". 

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Enquanto o presidente francês defendeu em seu pronunciamento que "precisamos defender com credibilidade a ordem mundial”, Lula permaneceu firme. Ele exaltou o apoio histórico concedido pela França às Forças Armadas do Brasil, mas ressaltou que o Brasil é um país soberano que precisa defender por si próprio sua autonomia estratégica. 

"O Brasil está determinado a conquistar maior autonomia estratégica, diante dos enormes desafios enfrentados pelo mundo", disse Lula. "Não queremos guerra, precisamos de defesa para ter paz. A América Latina e do Sul é uma zona de paz", acrescentou. >>> SAIBA MAIS: Lula exalta parceria com a França no comércio de produtos de defesa: 'garante a soberania brasileira e fortalece a indústria'

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"Hoje temos um problema muito sério de animosidade contra o processo democrático. A parceria com a França vai permitir que os países se preparem a conviver com essa diversidade, sem se preocupar com qualquer tipo de guerra", disse ainda o presidente Lula. 

Segundo informações da BBC News Brasil, diplomatas avaliam que a viagem de Macron ao Brasil deixaria evidentes as principais divergências entre os dois presidentes. Entre elas estão o tratamento dado pelo Brasil durante as reuniões do G20, presidido pelo Brasil, à guerra na Ucrânia.

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Enquanto Macron tenta influenciar o governo brasileiro a dar mais espaço para o conflito ucraniano durante as reuniões do G20 e definir uma agenda de suporte ao país em guerra com a Rússia, o governo brasileiro vem mantendo sua postura firme de defesa de um processo de paz abrangente, sem fornecer armamentos às partes em conflito armado desde fevereiro de 2022. 

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