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China recebe Hamas e Fatah em Pequim para negociar reconciliação e unidade palestina

Autoridades chinesas intensificaram a defesa dos palestinos em fóruns internacionais nos últimos meses, apelando a uma conferência de paz entre Israel e a Palestina

Seguranças estão de guarda antes da Terceira Sessão Plenária do Congresso Nacional do Povo (NPC) no Grande Salão do Povo, em Pequim, China, em 10 de março de 2023. (Foto: Mark R. Cristino/Pool via REUTERS)
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Sputnik - Na sexta-feira (26), autoridades dos dois grupos e um diplomata disseram que a China sediará negociações para unidade palestina entre o grupo militante Hamas e o Fatah.

Um funcionário do Fatah disse à Reuters que uma delegação, liderada pelo alto funcionário Azzam Al-Ahmed, partiu para a China. Um funcionário do Hamas disse que sua equipe para negociações, liderada por Moussa Abu Marzouk, voaria para lá ainda ontem (26).

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"Apoiamos o fortalecimento da autoridade da Autoridade Nacional Palestina e apoiamos todas as facções palestinas para alcançar a reconciliação e aumentar a solidariedade através do diálogo e da consulta", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, em uma reunião informativa regular na sexta-feira (26). No entanto, Wang não confirmou a reunião, ressalta a mídia.

Essa é a primeira vez que uma delegação do Hamas será publicamente conhecida por ter ido à China desde o início da guerra no enclave palestino. O diplomata chinês, Wang Kejian, encontrou-se com o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Catar no mês passado, de acordo com a chancelaria chinesa.

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Os dois grupos rivais não conseguiram resolver as suas disputas políticas desde que os combatentes do Hamas expulsaram o Fatah de Gaza em um curto conflito em 2007.

Diferente dos Estados Unidos que estão cautelosos em relação a iniciativas para reconciliar os dois, uma vez que apoia a Autoridade Palestina, mas baniu o Hamas como terrorista, o movimento chinês demonstra uma notável incursão da China na diplomacia palestina, analisa a agência britânica.

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As autoridades chinesas intensificaram a defesa dos palestinos em fóruns internacionais nos últimos meses, apelando a uma conferência de paz israelo-palestina em maior escala e a um calendário específico para implementar uma solução de dois Estados.

Em fevereiro, Pequim instou o Tribunal Internacional de Justiça (TPI) a dar o seu parecer sobre a ocupação israelense dos territórios palestinos, que considerou ilegal.

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Mais recentemente, a China pressionou para que a Palestina se junte às Nações Unidas, esforços apoiados e trabalhados também por Rússia e Brasil, o que o principal diplomata de Pequim, Wang Yi, disse na semana passada que "retificaria uma injustiça histórica prolongada", conforme noticiado.

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