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“Governo Biden intensifica estratégia lavajatista na América Latina”, diz Carol Proner

A jurista avaliou que a estratégia geopolítica dos Estados Unidos de apoiar ONGs contra a corrupção e jornalistas busca acabar com a jurisdição nacional sobre a corrupção. “A questão da corrupção é uma estratégia regional, geopolítica, estrutural, fundamental para a América Latina, agora entrando fortemente na América Central”. Assista

Carol Proner e Joe Biden (Foto: Reprodução | Reuters)
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247 - A jurista e professora de Direito Carol Proner condenou, em entrevista à TV 247, a política externa para a América Latina do governo Joe Biden, nos Estados Unidos. Segundo ela, Biden investe em uma estratégia geopolítica que busca fortalecer a influência norte-americana na região. 

Integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, Carol apontou para o caso do México, onde a ONG Mexicanos Contra a Corrupção foi denunciada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador como objeto de interferência norte-americana. “E o presidente dos EUA diz que seguirão financiando as ONGs e os jornalistas a denunciar e combater a corrupção internacional, de modo que notamos claramente que o governo Biden não só não mudou essa técnica lavajatista como intensificou”, disse. 

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Ela comentou ainda a carta de 20 congressistas norte-americanos pedindo que as informações sobre como o Departamento de Justiça cooperou com a Operação Lava Jato sejam tornadas públicas. “Por isso que essa carta tem uma importância, mas a possibilidade de sabermos o que acontece, imagino que seja muito difícil. Porque a questão da corrupção é uma estratégia regional, geopolítica, estrutural, fundamental para a América Latina, agora entrando fortemente na América Central”.

“Estamos discutindo isso no Parlasul, na Comissão de Direitos Humanos, instrumentos de autodefesa que os Estados daqui da região têm que ter com relação à extraterritorialidade e à submissão da nossa jurisdição à jurisdição de outro país. Portanto, o Brasil tem que demandar essas questões. Setenta parlamentares brasileiros também foram aos Estados Unidos pedir informações ao Departamento de Justiça, porque isso é de interesse nacional. Estamos falando aí da Petrobrás, a Eletrobras…”, completou a jurista. 

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