Kaepernick, atleta perseguido por protestar em campo, oferece pagar advogados para manifestantes presos em protestos nos EUA
Ele disse que diante da situação, “revoltar-se é a única reação lógica”. “Os gritos por paz irão chover, e quando isto ocorrer, eles caíram nos ouvidos surdos, porque sua violência trouxe essa resistência”, completou. “Temos o direitos de lutar contra isso”, ressaltou em publicação no Twitter
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247 - Jogador de futebol americano e ex-quarterback do time San Francisco 49ers, Colin Kaepernick, criou um fundo para contratar advogados de defesa para manifestantes presos durantes protestos nos EUA contra o assassinato de George Floyd, homem negro de 46, pela polícia. A cidade de Mineápolis, no Minnesota, onde Floyd foi assassinado teve sua terceira noite de protestos contra a violência policial sobre a população negra. A revolta é tamanha que lojas foram saqueadas e prédios e carros queimados - como a delegacia e viaturas da polícia. Muitos dos manifestantes foram presos.
Ele disse que diante da situação, “revoltar-se é a única reação lógica”. “Os gritos por paz irão chover, e quando isto ocorrer, eles caíram nos ouvidos surdos, porque sua violência trouxe essa resistência”, completou. “Temos o direitos de lutar contra isso”, ressaltou em publicação no Twitter.
Na última segunda-feira, 25, Floyd, um homem negro de 46 anos, foi parado pelo grupo de autoridades ao sair de uma loja de conveniência. Depois que tinha sido algemado e deitado no chão, Chauvin se ajoelhou sobre seu pescoço. A vítima avisou que não estava conseguindo respirar, enquanto os colegas do assassino apenas observaram. Ele foi declarado morto na ambulância.
O jogador de futebol americano, que apoiou os manifestantes, tornou-se um símbolo de luta dos negros nos EUA, após se ajoelhar em campo durante execução do hino dos EUA, em protesto contra a violência policial sobre a população negra, em 2016. Kaepernick foi isolado dos campos e, com 32 anos, está desempregado.
O jogador de Basquete, LeBron James, também defendeu os protestos e citou o ato de 2016 do jogador de futebol americano, em post no Instagram.
O policial Derek Chauvin, que assassinou George Floyd, foi preso, está sob custódia do Bureau of Criminal Apprehension e foi acusado de homicídio. Os outros três policiais envolvidos na operação não foram incluídos na ordem de prisão.
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