Navio de guerra dos EUA abate mísseis de aliados do Irã
O destróier lançador de mísseis guiados USS Carney abateu de dois a três mísseis vindos da costa de uma região dominada pelos houthis
247 - Um navio de guerra dos Estados Unidos interceptou mísseis lançados pelo que a Marinha norte-americana acredita ser rebeldes houthis do Iêmen, uma facção xiita apoiada pelo Irã que disputa o poder no país ao sul da península Arábica. De acordo com autoridades dos EUA, localizado na América do Norte, os mísseis eram provavelmente direcionados a Israel, ao norte. Relatos divulgados pela imprensa americana apontaram que o destróier lançador de mísseis guiados USS Carney abateu de dois a três mísseis vindos da costa de uma região dominada pelos houthis. Os houthis do Iêmen vivem uma guerra civil com o regime autoritário local desde 2014. A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que cerca de 80% dos 4,5 milhões de iemenitas foram deslocados de suas casas pela guerra, que matou algo como 350 mil pessoas. >>> Al Jazeera desmonta tese fantasiosa de Israel sobre ataque a hospital. Foram mais de 500 vítimas
A iniciativa de tropas do governo norte-americano aconteceu em um contexto de guerra no Oriente Médio. Os EUA prometeram apoiar Israel no conflito contra o Hamas, grupo islâmico. O governo israelense, do afirmou ter sido atacado no último dia 6 da Faixa de Gaza por integrantes do Hamas, organização islâmica sunita e que representa cerca de 90% dos muçulmanos. Em 13 dias de conflito, o número de mortos chegou a 5.188 pessoas nesta quinta (19) - cerca 3.785 palestinos e 1.403 perderam suas vidas, conforme o Al Jazeera. Estatísticas oficiais mostraram que 16.293 pessoas ficaram feridas - cerca de 12.493 palestinos e pelo menos 3.800 israelenses.
Além da Faixa de Gaza, palestinos ocupam a Cisjordânia, a maior das áreas ocupadas dessa nação - quase 6 mil quilômetros quadrados (km²). Os Acordos de Armistício de 1949 definiram a fronteira provisória entre Israel e Jordânia. O território a oeste do Rio Jordão foi anexado à Jordânia, que passou a se chamar Cisjordânia. A anexação ainda causa discordâncias entre autoridades de países mais próximos do governo israelense e de outras nações com mais proximidade à região ocupada pelo povo da Palestina, também formada por Jerusalém Oriental, outro motivo de conflitos com o governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. >>> Lula autoriza exercício inédito de militares dos EUA na Amazônia
Pelo menos 18 pessoas foram mortas nesta quinta em um bombardeio israelense no campo de refugiados palestinos de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza. Nessa quarta (18), soldados de Israel fizeram um bombardeio na região central da Gaza e mataram 30 palestinos. Na terça (17), outra ação das forças israelenses chamaram atenção de autoridades internacionais e outras nações, que foi o ataque a um hospital na Faixa de Gaza. Ao menos 471 pessoas morreram.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) estão conduzindo investigações, após os relatos de um míssil atingindo um hospital na Faixa de Gaza. Um porta-voz do governo admitiu que Israel bombardeou a unidade hospitalar e depois excluiu o tweet. >>> Milhares de pessoas vão às ruas em Paris no primeiro ato pró-Palestina autorizado (vídeo)
