NYT: EUA dizem que inteligência sugere que grupo pró-Ucrânia explodiu o Nord Stream
Autoridades dos EUA disseram que a inteligência sugere que aqueles que realizaram os ataques se opõem ao presidente russo, Vladimir Putin
247 - "Nova inteligência revisada por autoridades dos EUA sugere que um grupo pró-ucraniano realizou o ataque aos gasodutos Nord Stream no ano passado", escreve o New York Times, nesta terça-feira (7).
Elas disseram que a inteligência sugere que aqueles que realizaram os ataques se opõem ao presidente russo, Vladimir Putin, "mas não especifica os membros do grupo, ou quem dirigiu ou pagou pela operação", escreveu o Times.
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"As autoridades dos EUA se recusaram a revelar a natureza da inteligência, como foi obtida ou quaisquer detalhes sobre a força das evidências que contém. Eles disseram que não há conclusões firmes sobre isso", acrescentou.
"Oficiais que revisaram a inteligência disseram acreditar que os sabotadores eram provavelmente cidadãos ucranianos ou russos, ou alguma combinação dos dois. Autoridades dos EUA disseram que nenhum cidadão americano ou britânico estava envolvido", segundo o relatório do Times.
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Os oficiais disseram que o ataque, tido pela Rússia como um ato de terrorismo internacional, não tem relação com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e militares do alto-escalão.
Construído pela estatal russa Gazprom, o Nord Stream conecta a Rússia e a Alemanha. Eles se tornaram um ponto crítico durante a operação militar russa na Ucrânia e a tentativa de Washington de ganhar mais espaço no mercado de gás europeu.
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A Europa cortou drasticamente suas importações de energia da Rússia. Moscou pediu nesta semana que todas os acionistas do Nord Stream decidam seu destino depois que três dos quatro oleodutos foram destruídos nos ataques.
A Nord Stream AG informou que três segmentos dos gasodutos offshore Nord Stream 1 e 2 sofreram danos sem precedentes em 27 de setembro. Sismólogos suecos revelaram posteriormente que duas explosões foram registradas ao longo dos gasodutos Nord Stream em 26 de setembro. O Serviço de Segurança Federal iniciou uma investigação sobre este ato terrorista.