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ONU conclui que soldados de Israel mataram jornalista palestina Shireen Abu Aqla

A chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, exortou Israel a abrir uma investigação criminal sobre o assassinato da jornalista da Al Jazeera

Shireen Abu Aqla (Foto: Reprodução)

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247 - Investigação do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas concluiu que as balas que mataram a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Aqla em 11 de maio foram disparadas por forças israelenses.

“Todas as informações que coletamos são consistentes com a constatação de que os tiros que mataram Abu Aqla e feriram seu colega Ali Sammoudi vieram das forças de segurança israelenses e não de disparos indiscriminados por palestinos armados”, disse a porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, Ravina Shamdasani, a repórteres em Genebra nesta sexta-feira, 24. 

>>> NYT: jornalista palestina foi morta por soldado de Israel

"Não encontramos nenhuma informação sugerindo que houve atividade de palestinos armados nas imediações dos jornalistas", disse Shamdasani.

A investigação mostrou que sete jornalistas chegaram à entrada oeste do campo de refugiados de Jenin logo após as 6h.

Por volta das 6h30, quando quatro dos jornalistas entraram em uma determinada rua, "várias balas aparentemente certeiras foram disparadas contra eles da direção das forças de segurança israelenses".

"Uma única bala feriu Ali Sammoudi no ombro; outra única bala atingiu Abu Aqla na cabeça e a matou instantaneamente".

O escritório de direitos humanos diz que chegou à conclusão depois de coletar informações dos militares israelenses e do procurador-geral palestino. Sua equipe também visitou o local onde a jornalista foi baleada, conversou com testemunhas e especialistas e analisou vídeos e outros registros. 

A chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, exortou Israel a abrir uma investigação criminal sobre o assassinato de Abu Aqla e sobre todos os outros assassinatos cometidos por forças de ocupação na Cisjordânia e no contexto das operações policiais em Gaza. (Com informações da Al Jazeera). 

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