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Oásis

Cooperar ou morrer

Pesquisas recentes mostram que a cooperao est por trs da sobrevivncia de muitas espcies; conhea alguns exemplos

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Formigas – Pesquisadores britânicos estudaram formigas tropicais por vários anos e detectaram algumas regras de comportamento desses insetos. Eles descobriram, por exemplo, que esses insetos criaram um sofisticado sistema de tráfego de mão dupla, no qual cada pista possui três faixas. Até 200 mil formigas deixam seu lar para buscar comida, e para isso elas se dividem em dois grupos, de modo a formar duas rotas de saída; a volta se dá por uma única pista central, levando por vezes mais de 30 mil gafanhotos ou outros insetos que servirão de alimento. Para o inglês Iain Couzin, biólogo matemático da Universidade de Oxford, essa organização ultracooperativa deriva do fato de que as formigas convivem em grandes grupos há milhões de anos.

Peixes – A cooperação entre peixes está presente na higiene e na saúde desses animais. Peixes “faxineiros” nadam na boca de peixes maiores, ou “clientes”, a fim de comer parasitas e bactérias nocivas. A vantagem é dupla: os primeiros ganham uma refeição, enquanto os últimos ficam com a boca mais saudável. Os clientes dos faxineiros incluem peixes predadores e não predadores, e cientistas se perguntaram por que os predadores não aproveitam a limpeza para devorar seus faxineiros. A resposta: estes últimos são pequenos – o que dificilmente renderia uma refeição satisfatória – e não é fácil encontrar um deles que seja confiável. Quando desenvolvem uma relação de confiança com um faxineiro, os predadores preferem tê-lo por perto.

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Aves – O papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca), uma espécie de pardal, guincha alto quando um predador invade sua área. O risco de atrair o predador é compensado quando outros papa-moscas-pretos atendem o chamado e se juntam em torno do intruso, expulsando-o. O gesto, porém, envolve uma recíproca, descobriram pesquisadores letões e estonianos: os papa-moscas-pretos só respondem ao chamado de batalha daqueles que os ajudaram antes. Os que ouviram seu apelo, mas não o atenderam, são devidamente ignorados.

Morcegos – Um biólogo norte-americano mostrou que grupos de morcegos-vampiros (habitantes do México e das Américas Central e do Sul) têm um sistema de partilha de alimentos que ajuda a garantir sua sobrevivência como espécie. Esses mamíferos alados se alimentam de sangue, e não é sempre que o conseguem; além disso, morrem se passarem dois dias sem alimento. Mas quem encontra comida a compartilha com os outros membros do grupo. Se isso não fosse feito, quatro de cinco morcegos-vampiros morreriam por ano; com a cooperação, a taxa fica em um para cada quatro. Além disso, também funciona aqui um esquema “olho por olho”: o que recebeu alimento de outro antes, mas não pôs seu achado à disposição do grupo, terá sua reputação manchada e não será mais convidado a participar de outras refeições.

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Homens – Os seres humanos cooperam de diversas formas – formar filas para o banheiro, ocupar o assento reservado em casas de espetáculos e escrever na Wikipédia são exemplos disso. Mas os pesquisadores notam que a cooperação humana pode entrar em colapso de uma hora para outra, como bem sabem os motoristas que trafegam no horário do rush ou os passageiros que usam o transporte coletivo nesses momentos do dia.

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