Editorial - Nova Consciência
Se o carnaval a apoteose da carne, o Encontro da Nova Conscincia, em Campina Grande, uma farra da alma
Já em sua vigésima edição, esse mega evento foi criado para animar uma cidade que, nos dias de Momo, deixa os folguedos para a capital, João Pessoa. Campina Grande prefere pular depois, num carnaval fora de época chamado Micarande.
Mas o Encontro da Nova Consciência foi logo muito além do objetivo inicial, transformando-se no maior e mais interessante acontecimento ecumênico e multicultural não apenas da Paraíba mas de todo o Brasil. Um oásis de vida e diálogo inter-religioso e inter-ideológico, onde o sagrado se mistura ao profano com estonteante facilidade.
Exemplo vivo do melhor sincretismo verde-amarelo,ele foi criado e é sustentado na base da garra e da raça por um punhado minúsculo de paraibanos portadores, todos, do “raio da celibrina” – como se diz naquela terra quando se quer definir gente aguerrida, corajosa e até temerária, dotada de uma pontinha de loucura, que sem ela nada acontece sobre a terra.
Por que, afinal vocês suam tanto há vinte anos para manter vivo o Encontro da Nova Consciência?, tive a ingenuidade de perguntar um dia a Íris Medeiros, inventora e locomotiva do evento. A resposta que ela deu explica quase tudo, e o que não explica é preciso ir lá para conferir: “Porque não conhecemos nada melhor para fazer”.
Confira na reportagem.
Por Luis Pellegrini, editor
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