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O universo. Inteiro, ao alcance dos nossos olhos

Uma única imagem sintetiza a totalidade do cosmos. Impossível? Talvez. Mas experimente observar o conteúdo do círculo criado por um artista.

Uma única imagem sintetiza a totalidade do cosmos. Impossível? Talvez. Mas experimente observar o conteúdo do círculo criado por um artista. (Foto: Luis Pellegrini)

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Obra digital de: Pablo Carlos Budassi

 

Existirá uma entidade mais difícil de representar do que o inteiro universo? Pablo Carlos Budassi, ilustrador e musicista argentino conseguiu visualizá-lo com uma certa eficácia. O que você vê acima, na abertura da matéria, é uma imagem conceitual de todo o universo conhecido, obtida combinando-se os dados das observações da Nasa com os mapas logarítmicos do cosmos elaborados pela Universidade de Princeton (EUA).

Do mais próximo ao mais distante

No centro do “disco” – aqui mostrado em alta resolução – encontramos aquilo que conhecemos melhor: o Sistema Solar com os planetas internos e externos. Logo a seguir vem o Cinturão de Kuiper, a Nuvem de Oort, a estrela Alfa Centauro, o Braço de Perseu (o braço maior e mais conhecido da Via Láctea), a Galáxia de Andrômeda e as outras galáxias vizinhas; a seguir, a “teia cósmica” (um reticulado sem fim de galáxias, enormes nuvens de gás e conjuntos de corpos estelares), além de um anel invisível de plasma residual do Big Bang.

Cada vez mais longe 

As escalas logarítmicas – escalas nas quais cada incremento sobre os eixos aumenta de um fator de 10 – servem, junto aos mapas que elas criaram, a visualizar realidades muito complexas, números muito grandes ou, como neste caso, enormes distâncias. Em vez de representarem o universo em escala linear, cada porção do círculo constitui um campo de observação de algumas ordens de magnitudes maiores em relação à precedente. Eis porque o Sistema Solar é representado no centro; e o inteiro universo está inserido em um círculo.

Budassi teve a ideia – que não é nova, mas foi recentemente retomada por alguns sites científicos – quando trabalhava na elaboração de um hexa-flexágono – um polígono de papel dobrado de modo a revelar faces escondidas – para o seu filho. A sua representação é um modo mais simples e imediato de visualizar os mapas logarítmicos do universo criados por astrônomos da Universidade de Princeton a partir dos dados fornecidos pela Sloan Digital Sky Survey, uma cartografia digital do céu que inclui cerca de 3 milhões de objetos celestes.


Leia mais: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-3385768/Our-universe-single-image-Artist-reveals-stunning-circular-artwork-showing-Earth-Andromeda-galaxy.html#ixzz3xHAvDcQ9 

 

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