Olá! Você é a Europa? Eu sou a América

Ao longo das dorsais oceânicas, as placas tectônicas de afastam umas das outras causando a deriva dos continentes.

Na Islândia, a dorsal oceânica sobe à superfície e é particularmente visível na região do Lago Thingvallavatn, que aparece nestas imagens.

Um mergulhador explora o lago Thingvallavatn, perto do sítio arequeológico de Thingvellir, na Islândia. Em nenhum outro lugar é tão perfeitamente visível o limite entre a placa européia (à direita na foto) e a placa americana (à esquerda). Os dois continentes estão se afastando e criando uma nova “dorsal” submarina.

A terra se parte. As águas do Lago Thingvallavatn enchem uma depressão causada pelo afastamento entre as placas euroasiática e a placa americana. No fundo das fraturas, ocasionalmente, há pequenas erupções de lava que, ao esfriar, torna-se rocha.

As dorsais oceânicas são longas cadeias de montanhas, quase sempre submarinas. Elas estabelecem os limites entre as placas tectônicas.

A belíssima paisagem às margens do Lago Thingvallavatn é apreciada por turistas nos dias mais ensolarados. O lugar é um dos únicos pontos em todo o mundo em que a dorsal oceânica chega à superfície. Exatamente no local, no ano 930 d.C., foi fundado o Althig, o primeiro parlamento islandês, que na época funcionava ao ar livre.

A crosta terrestre á a “casca” sólida que reveste o nosso planeta. Essa “pele” rochosa, no entanto, não é rígida e imóvel como outrora se acreditava. Ela é subdividida em zonas denominadas “placas tectônicas”, que se movem lentamente provocando terremotos, erupções vulcânicas e... a deriva de continentes. O movimento começa a partir das dorsais oceânicas, linhas onde as placas se separam, e nas quais são freqüentes os derramamentos de lava proveniente das camadas mais profundas. Em outras zonas, as placas se chocam gerando fossas (como a fossa das ilhas Marianas, no Pacífico) ou cadeias de montanhas (como os Alpes na Europa).