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Oásis

Três vídeos únicos: baleias na aurora boreal, tartaruga fluorescente, polvo inteligente

Vários membros de uma família de baleias-corcundas se encontram para dançar e brincar sob a luz mágica da aurora boreal.

Vários membros de uma família de baleias-corcundas se encontram para dançar e brincar sob a luz mágica da aurora boreal. (Foto: Luis Pellegrini)
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Uma inteira família de baleias-corcundas brinca nas águas geladas do Ártico sob a luz de uma aurora boreal

 

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Foi uma empreitada muito difícil, mas ao final Harald Albrigtsen, fotógrafo naturalista que trabalha para a televisão norueguesa NRK capturou imagens que agora correm o mundo: um grupo de baleia jubarte, também conhecidas como baleias-corcundas que brincam animadíssimas à luz de uma aurora boreal.

“Eu as vi quando estava ao largo da ilha de Kvaløya, perto de Tromso (norte da Noruega), mas nesse primeiro contato fiquei tão surpreso e afobado que elas sumiram. Mas fiquei por ali, à espera, e pronto...” conta Albrigtsen. “Depois de umas duas horas já tinha quase renunciado, mas logo em seguida aconteceu de novo: um espetáculo único! Foi uma sensação incrível quando percebi que tinha conseguido filmar as baleias sob as luzes de uma aurora boreal. Uma condição ambiental particularmente difícil de se filmar: enquanto filmava, não sabia sequer se as imagens estariam focadas”.

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Vídeo:

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A TARTARUGA FLUORESCENTE

Filmada ao largo das Ilhas Salomão, no Oceano Pacífico, uma tartaruga capaz de refletir a radiação luminosa em outros comprimentos de onda.

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Nas águas tropicais das Ilhas Salomão foi descoberta e filmada uma tartaruga fluorescente, a primeira descoberta de um réptil marinho do gênero . Trata-se de uma tartaruga-embricada (Eretmochelys imbricata) com cores brilhantes nas tonalidades verde, vermelha e amarelo, todas elas fluorescentes.

A descoberta foi feita pelos membros de uma equipe de pesquisa da City University de Nova York, quando faziam um mergulho noturno nas águas do Pacífico, organizado exatamente para explorar as capacidades fluorescentes dos seres marinhos. “Do nada surgiu aquela tartaruga fluorescente”, explica David Gruber, chefe da equipe e mergulhador da National Geographic Society: “Parecia um ser extraterrestre!”

 

Nas águas das Ilhas Salomão, no Pacífico, as tartarugas-imbricadas são bioluminescentes

 


Passa de uma cor a outra

A tartaruga-embricada, que é considerada uma espécie em risco de extinção, revelou uma propriedade nunca antes observada em animais do gênero, embora bastante comum em alguns peixes, corais e crustáceos. Não se trata de bioluminescência (que é a capacidade de emitir luz através de reações químicas produzidas pelo próprio corpo), e sim de biofluorescência, um fenômeno no qual o corpo reflete a radiação luminosa e a manda de volta em um outro comprimento de onda; nesse caso, passa-se da luz azul àquelas das três cores que vemos no vídeo (narrado em inglês).

Indagando membros das populações locais, Gruber descobriu a presença de tartarugas-embricadas que vivem em cativeiro em algumas aldeias das Ilhas Salomão. Todas elas capazes de emitir luzes coloridas. O próximo passo dos investigadores será tentar compreender se essa propriedade das tartarugas-embricadas daquela região é inata, ou se foi adquirida graças a dietas particulares. Quanto à finalidade evolutiva dessa biofluorescência, ela pode se tratar de uma estratégia defensiva ou predatória, ou então um modo de se comunicar com seus próprios semelhantes.

 

 


O POLVO REAGE À LUZ ATÉ MESMO QUANDO NÃO A VÊ

Descoberto nos polvos um sistema alternativo de visão que o molusco usa para perceber a luz e para adaptar a ela as cores e a trama da sua pele. Pesquisa recente levada a cabo na Universidade Santa Bárbara, na Califórnia, descobriu que o polvo é capaz de usar a própria pele para perceber a intensidade da luz.


 

Os polvos têm uma pele fotossensível


Ver até mesmo sem olhos: é isso que consegue fazer o polvo, um molusco dotado de capacidades inteligentes que surpreendem os estudiosos. Estudo sobre as capacidades miméticas desse cefalópode, publicado no Journal of Experimental Biology, concluiu que o animal não utiliza apenas os olhos para perceber a luz. Os biólogos que conduziram a pesquisa, que estudou sobretudo o polvo Octopus bimaculoides, da Califórnia, descobriram que ele pode perceber a luz inclusive quando os estímulos do sistema nervoso central estão ausentes, ou seja, sem ver. O processo utilizado pelos polvos parece estar centrado no uso das opsinas, proteínas fotossensíveis que se encontram tantos nos olhos quanto na superfície da sua pele.

 

 

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