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Wildlife Photographer 2014. Os vencedores do maior concurso de fotografia naturalista

Promovido pela BBC e pelo Museu de Ciências Naturais de Londres, o Wildlife Photographer of the Year é o  mais prestigioso prêmio para fotografias de animais, plantas e o mundo natural em geral

Promovido pela BBC e pelo Museu de Ciências Naturais de Londres, o Wildlife Photographer of the Year é o  mais prestigioso prêmio para fotografias de animais, plantas e o mundo natural em geral (Foto: Gisele Federicce)
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Luciano Candisani, fotógrafo naturalista brasileiro, foi selecionado para o concurso de 2014 com esta bela foto intitulada The Night of the Cayman, A Noite do Jacaré, conseguida no Pantanal de Mato Grosso

 

 

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Por: Equipe Oásis

Na sua 50ª edição, 42 mil fotografias foram enviadas de 96 países diversos: são apenas alguns dos números que marcaram, este ano, o mais importante prêmio de fotografia naturalística do mundo, patrocinado pelo Natural History Museum, de Londres, e a BBC Worldwide. 

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Dois brasileiros foram selecionados em 2014: Luciano Candisani foi indicado como finalista desta edição do prêmio, concorrendo com a foto Caiman Night (Noite do Jacaré), foto de abertura desta matéria. Ary Bassous ganhou o primeiro prêmio na Categoria Invertebrados com Night of the deadly lights (A noite das luzes mortais).

Confira na galeria de imagens abaixo essas e outras imagens vencedoras.

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O fotógrafo brasileiro Ary Bassous levou quase dez anos para conseguir essa foto, intitulada A noite das luzes mortais (Night of the deadly lights), vencedora da Categoria Invertebrados. Nas noites úmidas do cerrado no Parque Nacional das Emas, Brasil Central, velhos ninhos de cupim brilham recobertos de estranhas luzes verdes. É o fenômeno da bioluminescência, produzido por milhares de larvas de uma espécie de besouro que vivem nas paredes dos ninhos. Quando as condições são favoráveis, elas vêm à superfície e acendem suas “lâmpadas” para atrair suas presas – geralmente cupins que emergem para acasalar ou em busca de novos lugares para colonizar.

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Vencedor da categoria Natural Design, o fotógrafo Patrik Bartuska, da República Checa

 

Plants and Fungi (Plantas e fungos), de Christian Vizl (México), vencedor da Categoria Visões de Baixo para Cima.

 

Esta foto, vencedora absoluta do concurso 2014, é uma imagem quase primitiva na sua selvagem beleza. Michael "Nick" Nichols, dos Estados Unidos, conseguiu retratar um grupo de leoas no Parque Nacional Serengetti, na Tanzânia. As cinco fêmeas do grupo repousam junto aos filhotes sobre um rochedo isolado em meio à planície. O fotógrafo as seguia há meses, à espera do clique perfeito: no momento do disparo, as leoas tinham acabado de atacar um macho, que foi afastado pelo grupo. Michael ‘Nick’ Nichols é o Wildlife Photographer do Ano 2014.

 

Um clique perigoso para o jovem vencedor: o espanhol Carlos Perez, de  8 anos, venceu na Categoria Menores de Dez Anos. Ele escolheu como tema um escorpião que encontrou sobre uma pedra perto de sua casa, em Torralba de los Sisones, no nordeste da Espanha. O animal percebeu a presença do garoto, e levantou a cauda em sinal de ameaça.

 

Numa noite gelada de janeiro, o polonês Lukasz Bożycki penetrou em três bunkers abandonados, construídos pelos nazistas no norte da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial. Encontrou lá dentro toda uma colônia de morcegos em letargia (quando estão nesse estado de torpor invernal, esses animais respiram apenas uma vez a cada 90 minutos).

 

Finalista na Categoria O Mundo em nossos Mãos. Dedicada à fotografia de fundo social, esta macabra e triste foto de um grande tubarão branco (Carcharodon carcharias) com a mandíbula rasgada por um anzol. O animal deve ter lutado bravamente para se liberar, antes de morrer sufocado. A cena foi registrada ao largo da Baja Califórnia, no México, onde práticas de pesca intensiva estão dizimando dezenas de milhares desses animais a cada ano. A foto é de Rodrigo Friscione Wyssmann, México.

 

O italiano Bruno D'Amicis também ficou entre os finalistas este ano na Categoria O Mundo em nossas Mãos. A foto retrata um jovem tunisino que tenta vender ao fotógrafo um filhote de fennec de três meses, uma raposa selvagem que habita o deserto do Saara. Bruno fez uma reportagem fotográfica a respeito do comércio ilegal dessa e de outras espécies, vendidas num contexto social de pobreza e de destruição do meio ambiente natural.

 

Finalista na categoria dedicada à fotografia em preto e branco, esta foto retrata uma revoada de pássaros da Numídia (Anthropoides virgo) reunida em Khichan, no Rajastão indiano. Na foto, as aves repousam durante a migração, e se alimentam da comida que lhes é deixada pelos cidadãos. A foto é de Jasper Doest.

 

Pouco depois da erupção do vulcão Puyehue-Cordón Caulle, no Chile, o fotógrafo Francisco Negroni, vencedor na Categoria Ambientes terrestres subiu aquela montanha à espera de espetaculares relâmpagos vulcânicos. Um cenário apocalíptico logo se apresentou: os relâmpagos vulcânicos constituem um fenômeno bastante raro, associado à eletricidade estática que se acumula nas áreas das grandes colunas de cinzas produzidas pela erupção.

 

Entre os finalistas da Categoria entre 11 e 14 Anos concorreu esta foto de uma serpente de pouco mais de um metro de comprimento. Mas ela não assustou o jovem fotógrafo Marc Montes, autor do clique.

 

Finalista na categoria dedicada à fotografia submarina, esta foto de um pequeno animal que vive em áreas de plâncton, um calamar da espécie Ancistrocheirus lesueurii, fotografado ao largo do Taiti. O animal só tem 3 centímetros e é muito sensível à luz e ao movimento. O francês Fabien Michenet, no entanto, conseguiu retratar o animal muito de perto.

 

 Jess Findlay, do Canadá, está entre os finalistas da categoria dedicada aos pássaros. Aqui vemos um exemplar de Nyctidromus albicollis, um pássaro com as dimensões de um melro, cujo canto lembra o roncar de um pequeno motor. A ave foi fotografada no seu ambiente natural, no Grande State Park, no Texas.

 

Embora pareça calma e relaxada, esta fêmea de guepardo está preocupada em proteger do fotógrafo o seu pequeno filhote, que repousa nas imediações. A foto é de Leon Petrinos, e foi tirada na Reserva Masai Mara, no Quênia.

 

Nunca esquecer de levar a câmera, até mesmo quando se está descansando num hotel elegante da Costa Rica. O autor, Will Jenkins, finalista da Categoria entre 11 e 14 anos, imortalizou essa enorme iguana quando estava à beira da piscina do hotel.

 

Esses pássaros siberianos (Perisoreus infaustus) são gulosos de salsichas e queijo: foi o que descobriu o fotógrafo Edwin Sahlin, finalista na categoria entre 15 e 17 anos, durante um piquenique com a família., no norte da Suécia. Os pássaros estavam particularmente interessados no que havia em seu prato. O jovem fotógrafo escavou um buraco na neve e espalhou pedacinhos de comida ao redor dele.

 

Um evento geológico ocorrido meio milhão de anos atrás deu origem ao que se vê na foto. Parece um vitral: o minério negro é grafite, os painéis coloridos são cristais de quartzo e de feldspato. Bernardo Cesare usa a técnica da microfotografia (imagens tiradas através microscópios óticos) para estudar rochas e minerais. A foto, que está entre as finalistas do prêmio, foi tirada em uma mina do Kerala, na Índia.

 

“Em garde!”, parece dizer o colibri-bico-de-espada (Ensifera ensifera, à destra) ao seu adversário, um outro colibri da espécie Coeligena torquata. A primeira dessas aves é o único pássaro do mundo a possuir um bico mais longo do que o próprio corpo (11 centímetros). Finalista na categoria reservada aos pássaros, a foto é de Jan Van Der Greef. 

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