Com Bolsonaro internado e Mourão fora do país, STF pode resolver impasse sobre Lira na presidência
Desde 2016, o STF proíbe que réus em ações penais na Corte assumam a presidência do país
247 - Com Jair Bolsonaro internado para tratar uma obstrução intestinal e o vice-presidente, Hamilton Mourão, fora do Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), assumiria a presidência do país em caso de afastamento formal do atual ocupante do Palácio do Planalto.
Há, no entanto, no Supremo Tribunal Federal, um entendimento, desde 2016, que proíbe que réus em ações penais na Corte assumam o cargo.
Em outubro de 2019, a Primeira Turma do Supremo recebeu uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Lira, que o acusa de aceitar propina de R$ 106 mil do então presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Colombo, em troca de mantê-lo no cargo.
Depois de Lira, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente do STF, Luiz Fux, são os próximos na linha sucessória.
Bolsonaro, porém, não deve se afastar oficialmente do Palácio do Planalto. Ele disse nesta quinta-feira (15) que poderá ter alta ainda nesta sexta-feira (16).
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