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Defesa de Bolsonaro diz ao TSE que reunião com embaixadores faz parte de um "debate de ideias"

A manifestação atende a um pedido do presidente da Corte, Edson Fachin

Bolsonaro em encontro com embaixadores (Foto: Reprodução/Facebook)
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247 - A defesa de Jair Bolsonaro afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a reunião do chefe de governo com embaixadores em Brasília não teve caráter eleitoral e que os ataques às urnas eletrônicas fazem parte de um "debate de ideias". A manifestação atende a um pedido do presidente da Corte, Edson Fachin

Os advogados do chefe de governo negaram que houve propaganda antecipada na reunião com embaixadores. Eles afirmaram que é legítimo que Bolsonaro levante suas dúvidas sobre o sistema.

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"Não há nos autos qualquer indício – e sequer alegação nesse sentido – de que o discurso tenha buscado angariar votos, prejudicar eventuais pré-candidatos concorrentes ou tentado influir, de qualquer forma, na escolha dos cidadãos no pleito de 2022. Não há, sequer em tese, qualquer tipo de lesão à igualdade entre os candidatos nas eleições gerais de 2022, que é a principiologia subjacente à punição por propaganda eleitoral extemporânea. Trata-se, à evidência, de indiferentes eleitorais", dizem. 

"No mais, e de qualquer forma, inequívoco que nem o indivíduo mais entusiasta do sistema eleitoral atual brasileiro acredita que as urnas e os mecanismos de apuração/totalização não possam ser aperfeiçoados para trazer à população cada vez mais segurança", completam. 

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Durante sua fala na reunião do dia 18, Bolsonaro afirmou que o sistema do TSE é "inauditável". "Só dois países do mundo usam esse sistema eleitoral nosso. Vários outros países ou não usam ou começaram a usá-lo ou chegaram à conclusão que não era um sistema confiável porque ele é 'inauditável'. No Brasil não tem como acompanhar a apuração. Não sei o que vem fazer observadores aqui. Vão fazer o que? Vão observar o que? Se o sistema é falho, segundo o próprio TSE. É 'inauditável' também, segundo uma auditória externa pedida pelo PSDB em 2014", afirmou.

Após a reunião, diversos partidos de oposição acionaram a Justiça, como PDT, Rede e PC do B e PT.

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