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Gilmar Mendes rebate Bolsonaro sobre o voto impresso: 'vamos parar de conversa fiada'

O ministro do STF rejeitou as críticas de Jair Bolsonaro sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro e a consequente defesa do voto impresso. "Vamos parar um pouco de conversa fiada", disse o magistrado

Ministro do STF Gilmar Mendes, Jair Bolsonaro e a urna eletrônica (Foto: Agencia Brasil)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou o posicionamento de Jair Bolsonaro a favor do voto impresso e as ameaças feitas por ele de que, sem este tipo de votação, o país não terá eleições em 2022. 

"Vamos parar um pouco de conversa fiada", disse o magistrado, que participou de uma live promovida pelo site Consultor Jurídico nesta sexta-feira (30). "Claro que todos nós somos a favor da auditabilidade da urna, queremos que a urna seja auditável - e ela é auditável", acrescentou.

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Em live na quinta-feira (29), Bolsonaro admitiu a falta de consistência de suas críticas sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro. "Não temos prova" sobre fraudes em eleições anteriores, confessou.

O ministro do STF destacou que, no dia anterior às eleições os tribunais escolhem urnas aleatórias entre as seções eleitorais e fazem uma simulação de votação com os partidos presentes. 

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"E os partidos, a rigor, às vezes nem comparecem a todos esses eventos, pois consideram que de fato o sistema funciona bem. O que nós podemos ter e devemos melhorar é o controle de recursos e de dinheiro, no abuso de poder econômico", disse Gilmar, que presidiu o TSE em duas oportunidades, em 2006 e entre 2016 e 2018.

Também na sexta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que participou do evento junto com o ministro, disse acreditar em pouca possibilidade de aprovação da PEC do Voto Impresso na Casa. "A questão do voto impresso está tramitando na comissão especial, o resultado da comissão impactará se esse assunto vem ao plenário ou não. Na minha visão, tudo indica que não", afirmou. 

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Bolsonaro tem rejeição recorde

As críticas de Bolsonaro ao sistema eleitoral passaram a ser feitas em um contexto de aceleração de sua rejeição. De acordo com a pesquisa Atlas, divulgada nessa sexta-feira (30), 62% desaprovam ele.

Os dados também mostraram que, em um eventual segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria por 49,2% contra 38,1%.

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