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Lula defende Dilma e pede que Congresso revise regulamentação da mídia

"É preciso avançar", disse Lula sobre o funcionamento das mídias. Questionado sobre Dilma, o ex-presidente voltou a elogiá-la: "tenho orgulho"

(Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
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247 - O ex-presidente Lula (PT), em entrevista nesta terça-feira (1) à Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, voltou a falar sobre a regulação da mídia, tema rotineiramente utilizado por seus adversários políticos para dizer que o petista quer censurar a imprensa.

Lula defendeu que o modelo de funcionamento das mídias seja revisto para que as regras e leis possam ser atualizadas. As mudanças, destacou o ex-presidente, devem passar por um debate pela sociedade e Congresso Nacional. "Nós precisamos fazer uma regulamentação da mídia, atualizá-la aos tempos atuais. Não é o presidente da República que faz, é o Congresso Nacional e a sociedade brasileira. Nós temos a internet, é uma coisa extraordinária para a sociedade, para a humanidade, mas ela não pode ser um antro de mentiras, como nós temos visto pelas mãos do próprio presidente da República". 

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"Então nós vamos precisar discutir isso com muita tranquilidade, a sociedade brasileira tem que participar, o Congresso tem que participar para saber se a gente atualiza a regulação da mídia brasileira, copiando modelos como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos e tantos outros países. O que a gente não pode continuar é com uma regulação da mídia eletrônica de 1962. É preciso avançar", declarou.

Novamente perguntado sobre a ex-presidente Dilma Rousseff, que tem sido atacada pela grande imprensa ao dizer que Lula quer escondê-la de sua campanha, o petista reafirmou seus elogios a ex-mandatária. "Tenho orgulho da presidenta Dilma. É importante que as pessoas saibam disso. A Dilma é uma mulher extraordinária, de muita competência. Ela não conseguiu fazer um segundo mandato com a qualidade que a gente esperava porque o MDB elegeu Eduardo Cunha a presidente da Câmara para não permitir que a Dilma fizesse as coisas que tinha que fazer. Em dezembro de 2014, no fim do primeiro mandato da Dilma, o Brasil só tinha 4% de desemprego, o menor desemprego da história do Brasil. A Dilma todo ano, como eu fazia, aumentou o salário mínimo nesse país. Agora, como é que nós estamos vivendo? No meu tempo, 90% dos acordos salariais eram feitos com ganhos acima da inflação. Hoje, quase que 80% são feitos com os trabalhadores não ganhando sequer a inflação. Então a Dilma é motivo de orgulho, eu acho que ela foi vítima do Congresso Nacional, de uma conspiração para dar um golpe e não permitir que o Lula voltasse a ser presidente da República. Ninguém vai me encrencar com a Dilma porque eu reconheço na Dilma uma mulher extraordinária, de qualidade, de muito caráter, de muita competência ética e técnica para governar qualquer país".

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Provocado pelo entrevistador, que sugeriu um convite para que Dilma fosse convidada a ser sua vice como forma de "homenagem", Lula disse que é preciso fazer uma campanha pluripartidária. "Uma campanha política não se dá assim, não é tão simples assim. Em uma campanha política você precisa saber que a solução para os problemas do Brasil hoje não passa por um único partido político, passa pelo conjunto das forças políticas que existem no país. Eu não tenho interesse em ser candidato apenas do PT, tenho interesse em ser candidato do movimento da sociedade que busca melhorar a vida do povo brasileiro".

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