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PDT antecipa reunião sobre apoio a Lula e pede que PT incorpore três propostas

Um dos projetos defendidos entre os membros da legenda pedetista é a renda mínima de R$ 1.000 à população de baixa renda

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Carlos Lupi (Foto: Renato Araujo/Agência Brasil e Ricardo Stuckert)
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247 - Membros da Executiva Nacional do PDT farão na manhã desta terça-feira (4) uma reunião para discutir apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa presidencial. Inicialmente, o encontro aconteceria na quarta-feira (5). De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (3) pelo jornal Folha de S.Paulo, integrantes do PDT apresentarão no encontro três projetos para serem incorporados pela campanha de Lula se o apoio for aprovado.

Uma proposta é a renda mínima de R$ 1.000 à população de baixa renda. A outra é um programa de parcelamento de dívidas e a terceira é o ensino em tempo integral na rede pública.

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>>> Lula diz que PT é especialista em vencer no 2º turno e chamará 'todas as forças políticas que tenham voto' contra Bolsonaro

O agora ex-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) deve participar do encontro por videoconferência. De acordo com dirigentes do partido, o ex-ministro sinalizou ter menos resistência que em 2018 para um eventual apoio ao PT.

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O petista teve 48% (57,2 milhões) dos votos válidos no primeiro turno, contra 43% (51 milhões) de Jair Bolsonaro (PL).

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Economistas de Lula querem atrair classe média e incorporar propostas de Ciro e Tebet

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BRASÍLIA (Reuters) - Em busca de consolidar a dianteira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições e garantir uma vitória no segundo turno, economistas do PT ouvidos pela Reuters sugerem que o programa de governo do partido incorpore propostas de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), além de defenderem maior foco na atração de votos da classe média.

O objetivo dos conselheiros do ex-presidente é facilitar a formação de alianças, principalmente com esses dois ex-candidatos, que reuniram 8,5 milhões de votos no primeiro turno, o equivalente a 7,2% dos votos válidos.

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“Nosso programa é dinâmico, não fechou totalmente, foi um programa que definiu diretrizes, pontos programáticos, que foi aberto à discussão e continua aberto. Você não pode querer um aliado sem incorporar uma parte do seu pensamento e uma parte de suas propostas”, disse o ex-ministro da Fazenda das gestões petistas Guido Mantega.

Um segundo conselheiro, que falou à Reuters em condição de anonimato, frisou que muitas das ideias que constam no programa de adversários do PT no primeiro turno “estão em acordo com os princípios que desenvolvemos”, e que as convergências facilitam a pavimentação das alianças.

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Após a definição do resultado das eleições do domingo, vencida por Lula por uma vantagem de pouco mais de 5 pontos percentuais sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), Tebet e Ciro pediram prazo para refletir e ter conversas com seus partidos e aliados antes do anúncio de possíveis apoios ao segundo turno, que ocorre dia 30 de outubro.

Tebet, que teve embates com Bolsonaro (PL) nos três debates entre presidenciáveis, disse no domingo que não se omitirá e que tem "lado". Ciro –que se opõe ao presidente, mas fez duras críticas a Lula ao longo da campanha– disse que o país vive situação "potencialmente ameaçadora" e pediu tempo para se posicionar.

Citando especificamente Tebet, Mantega ressaltou que a então candidata vinha fazendo forte defesa de um fortalecimento de pautas da educação, agenda que ele classificou como central para o PT e facilmente incorporável ao programa de governo.

Ciro Gomes, quarto colocado na disputa em primeiro turno, é histórico defensor de um amplo programa de renegociação de dívidas, algo que foi inserido no programa preliminar do PT, mas de maneira genérica, podendo agora receber mais ênfase nessa segunda etapa da disputa.

A campanha de Lula, que indicou expressamente que acabará com o teto constitucional de gastos, chegou a cogitar detalhar publicamente, ainda antes do primeiro turno, temas como regime fiscal, crédito e reforma tributária sob um eventual terceiro termo do ex-presidente.

Mas o plano acabou suspenso sob a leitura de que abriria brecha para polêmicas num momento em que a campanha buscava justamente construir uma frente ampla para derrotar Bolsonaro no primeiro turno, atraindo críticas de que Lula estava pedindo um cheque em branco para a economia enquanto frisava que seus governos anteriores eram prova suficiente de sua responsabilidade fiscal.

Agora Mantega diz que as medidas podem ser "um pouco mais detalhadas", ponderando que isso dependerá das conversas com aliados. Já a antecipação do nome do ministro da Fazenda caso Lula ganhe a eleição -ideia que o candidato repeliu até aqui- não está sendo a princípio estudada, indicaram os assessores.

CLASSE MÉDIA EM FOCO

Atribuindo o número mais alto que o esperado de votos para Bolsonaro “ao populismo fiscal” do atual governo e a um fortalecimento do conservadorismo no país, Mantega defendeu que a campanha de Lula dê mais importância à classe média.

“O PT vai ter que repensar a sua estratégia, vai ter que atingir segmentos da população do centro, a classe média que foi capturada por Bolsonaro, mostrar que vamos fazer políticas voltadas também à classe média, que está sofrendo impacto da inflação e teve piora no padrão de vida”, disse.

“A campanha (do PT) acaba dando ênfase aos mais pobres. Claro, são os mais necessitados e que têm mais urgência, mas nós criamos um grande mercado de consumo na época do Lula que beneficiou toda a classe média”, acrescentou.

De acordo com o ex-ministro, a própria discussão sobre o endividamento das famílias, com divulgação de medidas para renegociação dos débitos, seria um aceno importante para esse segmento da população.

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