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Queiroga se recusa a dizer se tomou hidroxicloroquina contra Covid

Após cumprir quarentena em Nova York, o ministro da Saúde foi questionado diretamente por jornalistas que o aguardavam em frente ao Ministério da Saúde em Brasília se tomou hidroxicloroquina, mas não respondeu. Queiroga alegou "foro íntimo"

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Reuters - De volta ao Brasil depois de duas semanas de quarentena em Nova York por ter contraído Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (05) que foi ao hospital nos EUA ao ter febre e foi medicado, mas se recusou a dizer quais medicamentos tomou, alegando "foro íntimo".

Queiroga foi questionado diretamente por jornalistas que o aguardavam em frente ao Ministério da Saúde em Brasília se tomou hidroxicloroquina, mas não respondeu.

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"Essa questão é privativa minha, o tratamento que eu fiz. Eu tomei o medicamento prescrito pelo meu médico, lá dos Estados Unidos", disse Queiroga, diante das insistentes indagações sobre que remédio tomou nos EUA.

O ministro foi contaminado quando acompanhava o presidente Jair Bolsonaro, que discursou na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A infecção foi detectada em um teste de rotina antes de Queiroga embarcar de volta ao Brasil e o ministro foi obrigado a ficar em quarentena em Nova York até a segunda-feira.

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Assintomático inicialmente, no segundo dia Queiroga teve febre e procurou um médico, segundo ele mesmo contou, por ter algumas comorbidades.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro insinuou que Queiroga teria tomado hidroxicloroquina e outros remédios sem eficácia contra a Covid-19, mas que são até hoje defendidos pelo presidente e seus apoiadores como parte de um alegado "tratamento precoce" contra a Covid-19.

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No início de junho, em depoimento à CPI da Covid no Senado, ao ser pressionado pelos senadores, Queiroga afirmou claramente que a hidroxicloroquina não tinha eficácia comprovada no tratamento da doença.

"Essas medicações não têm eficácia comprovada. Esse assunto é motivo de discussão na Conitec", afirmou, referindo-se à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS). "Se eu ficar discutindo a discussão do ano passado, eu não vou em frente", disse na ocasião.

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Aos jornalistas, Queiroga disse ainda que Bolsonaro "nunca falou" em "kit Covid" em seu discurso na ONU. De fato, o presidente não citou o termo "kit Covid", mas defendeu por diversas vezes o "tratamento inicial", que é como se refere agora ao anteriormente chamado tratamento precoce, que consiste na aplicação de medicamentos sem eficácia contra a doença.

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