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Salles comenta sobre possível saída do governo: 'o ministério é do Bolsonaro'

"Por acaso se ele quiser trocar o ministério, ele tem todo o direito de fazer isso, seja no Meio Ambiente ou em qualquer outro. Ele que foi eleito", explicou o ministro Ricardo Salles", do Meio Ambiente

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, comentou sobre as possíveis mudanças em seu ministério e no das Relações Exteriores, que podem levar ele e o ministro Ernesto Araújo a serem substituídos. 

"O ministério não é meu, é do presidente Bolsonaro. Por acaso se ele quiser trocar o ministério, ele tem todo o direito de fazer isso, seja no Meio Ambiente ou em qualquer outro. Ele que foi eleito", explicou o ministro à Rádio Jovem Pan.

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"Há sempre na política gente querendo ocupar os espaços, fazer intrigas e isso faz parte da política. Não temos a postura de achar que não há nada eventualmente a ser corrigido. Se houver, faremos as correções. Não temos arrogância de dizer que ninguém erra, ninguém é dono da verdade. Somos abertos a ouvir críticas e debater, mas também a falar as coisas da forma correta. Não seremos patrulhados ideologicamente por ninguém", complementou.

Depois de Weintraub, Ricardo Salles e Ernesto Araújo podem ser os próximos a cair

A faxina no governo Bolsonaro pode ir além da demissão de Abraham Weintraub, apontado de forma praticamente unânime como o pior ministro da educação da história do Brasil. Reportagem das jornalistas Jussara Soares e Camila Turtelli, publicada na jornal Estado de S. Paulo, aponta que militares e aliados do governo pressionam Jair Bolsonaro a também demitir o chanceler Ernesto Araújo, já apontado como o pior diplomata do mundo, e Ricardo Salles, tido como um inimigo do meio ambiente.

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Tanto Salles como Araújo são parte da chamada "ala ideológica" e vistos como problemas. Defensor da tese de que o Brasil deve "passar a boiada" em leis ambientais, Salles é apontado por gestores de fundos de investimento trilionários como um dos motivos para não se investir no Brasil. Além disso, países europeus usam o descaso brasileiro com a proteção da Amazônia como uma das causas para não fechar acordos comerciais com o Mercosul.

Araújo também é apontado como um problema por militares e empresários por seguir uma política externa de subordinação total aos interesses dos Estados Unidos, sem sequer conseguir preservar as aparências. Além disso, ele tem mantido uma política de perseguição interna no Itamaraty e vem destruindo a reputação daquela que era considerada uma das instituições mais sólidas do País. Seu movimento mais escandaloso é a tentativa de nomear como assessor um aliado de Steve Bannon, um dos gurus do neofascismo internacional.

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