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Siqueira e França garantem apoio de socialistas a Lula no 1º turno. PT e PSB pedirão mais tempo ao TSE para decidirem Federação

Depois de reunião na sede do PSB em Brasília, Márcio França afirmou: “A federação é secundária em relação ao principal, apoio ao presidente Lula”

(Foto: PSB/Divulgação Flickr)
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247, com Poder360 e Carta Capital – “Vamos apoiar Lula por razão política e nos Estados vamos levar isso em consideração também”, disse o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ao fim da reunião formal entre a legenda socialista e o PT. Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, estava acompanhada do deputado Paulo Teixeira no encontro. Foi a primeira vez que Siqueira falou claramente no apoio à candidatura presidencial do ex-presidente Lula, sem pré-condições e sem atrelar o tema à definição dos palanques estaduais.

Márcio França, ex-vice-governador de São Paulo, que é pré-candidato ao governo paulista, mas disputa com o ex-prefeito da capital e ex-ministro da Educação Fernando Haddad o apoio de um amplo bloco de esquerda no estado, acompanhou o encontro pelo PSB junto com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).

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“É importante para o Brasil dar alternativa de não termos riscos eleitorais para a eleição brasileira. […] A federação é secundária em relação ao principal, apoio ao presidente Lula”, disse França ao final da reunião.Paulo Câmara, por sua vez, assinalou que tudo “caminha bem” na construção da aliança nacional entre PT e PSB para o apoio a Lula no 1º turno e que a legenda socialista segue aberta para receber a filiação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. 

Ontem, em entrevista coletiva a veículos de comunicação da mídia independente, o ex-presidente Lula deixou claro que Alckmin é seu “Plano A” para a composição da chapa presidencial como candidato a vice-presidente.

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Partidos vão pedir mais tempo ao TSE para decidirem sobre Federação

Se a reunião avançou bastante em relação à composição de apoio para a chapa presidencial, o mesmo não se verificou em relação à construção de uma possível Federação entre as siglas. Diversos entraves estaduais foram retirados. Porém, nem todos.

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Em Pernambuco, em que pese o senador Humberto Costa (PT) estar disposto a ser candidato, o PSB definiu a primazia da indicação. Os deputados federais socialistas Danilo Cabral e Tadeu Alencar são, no momento, os dois nomes que largam na frente para liderar a composição em razão de o ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio, ter desistido de disputar o governo estadual.

Em São Paulo, Márcio França renovou o estabelecimento de um critério – pesquisas eleitorais – para definir se o nome do cabeça de chapa será ele ou Fernando Haddad (PT). Haddad liderou todas as pesquisas pré-eleitorais feitas em 2021 sem a presença de Geraldo Alckmin na lista de candidatos. 

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Gleisi e Siqueira minimizaram a definição por meio de pesquisas, deixando claro que as alianças não podem ser “matemáticas”. “O 1º lugar em pesquisa é 5º elemento nosso. Antes de ser um entendimento eleitoral, é preciso ser um entendimento político. Vamos apoiar Lula por razão política e nos Estados vamos levar isso em consideração também”, externou o presidente nacional do PSB.

Segundo Carlos Siqueira, o PSB já definiu que apoiará candidatos do PT nos estados de Sergipe, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte. Deixou claro, ainda, que seu partido está aberto a outros apoios também. Já os petistas devem apoiar nomes socialistas no Maranhão, Alagoas, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

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As duas legendas formalizarão junto ao TSE um pedido de extensão do prazo – a princípio, 31 de março – para que as Federações Partidárias sejam instituídas na forma legal como estabeleceu o Tribunal Superior Eleitoral. PSB, PCdoB e PV estão bem avançados num esboço de proposta de Federação e ela pode ser criada com ou sem a presença do PT. Os petistas desejam estar presentes numa Federação com outros partidos de esquerda a fim de darem um linha ideológica mais clara à composição do Congresso Nacional desde a campanha eleitoral. Por lei, as Federações criadas este ano, para a campanha parlamentar, terá de ser mantida pelo prazo de quatro anos. Na Câmara e no Senado os partidos federados passarão a funcionar como uma sigla única. Do ponto de vista da gestão política de um governo esse modelo é muito mais lógico do que o sistema atual. 

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