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    Acordo na Câmara retira "distritão" de votação, mas coligações podem voltar

    Após acordo feito por líderes dos partidos na Câmara, a relatora da PEC, deputada Renata Abreu, manteria o sistema proporcional de votação e manteria no texto da PEC o retorno das coligações entre partidos, que foram extintas em 2020

    Câmara (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

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    247 com Agência Câmara - Líderes de partidos na Câmara dos Deputados entraram em acordo para retirar do texto da PEC da Reforma Eleitoral a mudança do formato das eleições para o “distritão”.

    Por esse sistema, seriam eleitos aqueles com maior número de votos, em um sistema majoritário. Atualmente, a eleição é proporcional, ou seja, leva em conta a votação do partido ou coligação na distribuição das cadeiras.

    Pelo acordo que foi feito, a relatora da PEC, deputada Renata Abreu (Podemos), manteria o sistema proporcional de votação e manteria no texto da PEC o retorno das coligações entre partidos, que foram extintas em 2020.

    Como esse ponto do distritão já está no texto da comissão especial, deverá haver um número menor de 308 votos a favor desse trecho para retirá-lo.

    Negociação

    O líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), disse que o “distritão” é o “pior sistema eleitoral” e, por isso, os deputados estariam dispostos a admitir a volta das coligações nas eleições proporcionais. “Se esse for o preço para derrotarmos o 'distritão', vamos defender a volta das coligações. O objetivo é chegar a um acordo para evitar um mal maior”, disse.

    Para o líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), a volta das coligações é uma mediação e um “instrumento de redução de danos”. “É um acordo para que a gente possa fortalecer a democracia e evitar que hajam 513 partidos aqui dentro”, disse.

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