Acusados por tentativa de golpe apresentam defesas ao STF
Entre os aliados de Jair Bolsonaro que apresentaram suas defesas ao Supremo estão dois coronéis e um general
247 - Seis denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação da trama golpista já enviaram suas defesas ao Supremo Tribunal Federal: o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, o general Cleverson Magalhães, o tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior, o coronel Marcio Nunes de Resende Jr., Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, e o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro. A lista foi publicada no Portal G1. Outros denunciados pela Procuradoria-Geral da República já haviam entregado à Corte as manifestações feitas pelas defesas. Entre eles estão Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin e atual deputado federal do PL-RJ), e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (ex-titular da Defesa).
O prazo para que parte dos advogados enviem os argumentos prévios ao ministro do STF Alexandre de Moraes começou a vencer nesta quinta-feira (6). Um segundo grupo de denunciados poderá encaminhar o documento até esta sexta-feira (7).
Após a entrega das defesas, o relator Alexandre de Moraes analisará se existem documentos novos e se o material deve ser encaminhado para outra manifestação da PGR. Depois que o magistrado preparar o voto, o caso poderá ser liberado para julgamento no STF.
A Procuradoria denunciou Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas no inquérito do plano golpista. Antes de as informações da trama golpista chegarem à PGR, a Polícia Federal havia indiciado dezenas de pessoas. Veja a agora a lista das pessoas indiciadas pela PF, mas que não foram denunciadas pela PGR:
- Valdemar Costa Neto; presidente do PL, partido pelo qual Jair Bolsonaro e Braga Netto disputaram as eleições de 2022;
- Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército e um dos autores do documento golpista "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro";
- Anderson Lima de Moura, coronel do Exército e outro autor do documento
- Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como "mentor intelectual" da minuta do golpe encontrada com o ex-ministro Anderson Torres;
- Carlos Giovani Delevati Pasini, coronel do Exército suspeito de ter participado da elaboração da carta;
- Fernando Cerimedo, empresário argentino que fez live questionando a segurança das urnas eletrônicas nas eleições de 2022;
- José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco;
- Laercio Vergilio, general da reserva;
- Ronald Ferreira de Araujo Junior, tenente-coronel do Exército
- Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro e tido como um dos pilares do chamado "gabinete do ódio";
- Aparecido Andrade Portella
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