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Brasília

Aliados aconselham Bolsonaro a preparar rota de saída para Paulo Guedes

Situação do ministro da Economia, que já era ruim pela incapacidade de entregar o projeto de reformas e privatizações, se deteriorou após Paulo Guedes atacar a Febraban

Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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247 - Diversos aliados de Jair Bolsonaro têm dito que o ideal para o governo é iniciar um processo para demitir Paulo Guedes do Ministério da Economia, segundo Daniela Lima, na CNN. O economista já estava perdendo prestígio diante do mercado financeiro por não estar conseguindo levar adiante reformas e privatizações. 

A intensificação da crise política, porém, se deu após, na quinta-feira, 29, o ministro atacar seu aliado no governo Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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Segundo o ministro, a Febraban financia estudos de outras pastas e de “ministro fura-teto” em oposição à criação do imposto digital. “(Febraban) financia até programa de estudo de ministro gastador para ver se enfraquece o ministro que defende acabar com esse privilegiozinho (cobrança por transferências), esse cartoriozinho”, disse Guedes.

“A Febraban financia até estudos de outros ministérios que não têm nada a ver com a atividade dela, ela financia justamente no lobby de enfraquecimento do ministro que está segurando a barra, que não quer deixar esse cartório prosperar”, completou.

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Guedes disse ainda que a entidade financia “ministro gastador para ver se fura-teto, para ver se derruba o outro lado”.

Segundo a reportagem da CNN, os comentários de Guedes deixaram agentes financeiros tensos e os políticos perplexos. O ministro é visto como explosivo, imprevisível e desmedido. 

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Ainda, de acordo com Daniela Lima, a saída de Guedes agradaria partidos do centro e “já não alarmaria setores importantes do mercado, que já não acreditam piamente na capacidade de Guedes de entregar as reformas que prometeu logo após a eleição”.

No final de setembro, o economista trocou ataques com o presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia (DEM). Os senadores Kátia Abreu (PP) e Renan Calheiros (MDB) tiveram de intervir para reconciliar os dois.

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