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Brasília

Com a investigação da trama golpista, bolsonaristas tentam contra-ataque no Congresso: 8 projetos preveem anistia

A proposta mais conhecida partiu do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). É específica sobre os responsáveis pelos atos golpistas

Hamilton Mourão (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
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247 - Parlamentares têm pelo menos oito projetos na Câmara dos Deputados e no Senado, para tentar anistia investigados por tentativa de golpe. A proposta mais conhecida é do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que é específica sobre os responsáveis pelos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. Além dele, 29 senadores assinaram um projeto de emenda constitucional para conceder o perdão aos golpistas que participaram das manifestações terroristas na capital federal.

De acordo com informações publicadas neste sábado (9) pela coluna Painel, outro, dos senadores Guaracy Silveira (PP-TO) e Eliane Nogueira (PP-PI) anistia multas a caminhoneiros que se envolveram em atos após o anúncio do resultado das eleições de 2022, o que também alcançaria os manifestantes de janeiro de 2023.

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Na Câmara, existem propostas feitas pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e outras mais gerais, versando sobre atos ocorridos após a eleição. Os projetos têm autorias de parlamentares como Jorge Braz (Republicanos-RJ), Franciane Bayer (Republicanos-RS), José Medeiros (PL-MT), Major Vitor Hugo (PL-GO) e Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). Também há dois projetos específicos para anistiar candidatos condenados por manifestações antidemocráticas em redes sociais.

Além da investigação dos atos golpistas, a Polícia Federal iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), no mês passado, com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema. A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

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