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Começa fase crucial de julgamento de PMs réus pelo 8/1

A marcação das oitivas para esta segunda surpreendeu as defesas dos PMs

(Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

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247  - Começa nesta segunda-feira (13) uma fase considerada de grande valia do julgamento dos sete policiais militares réus em processo que apura omissão no 8 de Janeiro de 2023, momento em que bolsonaristas tentaram dar um golpe de estado no país. Os individuos foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por possibilitarem a execução dos atentados contra a democracia, no ataque às sedes dos prédios dos Três Poderes em Brasília, e o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia. Hoje, com muitas polêmicas, se iniciam as audiências de testemunhas.

De acordo com apuração do Metrópoles, a marcação das oitivas para esta segunda surpreendeu as defesas dos PMs. O ministro Alexandre de Moraes publicou o despacho com as datas na última terça-feira (7). Enquanto começa essa fase do processo, ainda há recursos protocolados por advogados em etapas passadas sem manifestação.  O ministro determinou que as testemunhas sejam apresentadas pelas defesas, “independentemente de intimação”. Com tal orientação, não haverá uma ordem judicial para que a testemunha compareça à audiência. Isso fez com que advogados de vários policiais entrassem com embargos de declaração, um instrumento de recurso contra a decisão.

Saiba mais - A Procuradoria Geral da República encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes uma nova denúncia contra uma golpista do 8 de Janeiro. E descreve fatos inéditos e relevantes. A denunciada é Shirley Faethe de Andrade, paranaense de Maringá, informou a repórter Naira Trindade, na coluna Lauro Jardim, de O Globo.

Em mensagens de texto e áudio no WhatsApp, Shirley explicitou um plano de “investida para a tomada de poder” que “não teria dia para acabar”, em suas próprias palavras.

Identificados num celular apreendido durante os ataques, os diálogos incitam comportamentos violentos contra ministros do STF.

“Bolsonaro deveria é entrar dentro do STF com uma metralhadora e metralhar todos os ministros, kkk”, disse Shirley.

Segundo a denúncia de Paulo Gonet, num dos grupos em que tramava a ida a Brasília, Shirley expôs o caráter violento premeditado do ato: “preparem as máscaras de gás, pano úmido e água no cantil, spray de pimenta, colete, capacete; bala de borracha não vai faltar”.

Após a quebradeira, em gravações registradas do Congresso, ela anunciou: “daqui não sairemos até que seja decretada a GLO” e “só sai se o Exército vir. Senão nós vai (sic) preso”.

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