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Brasília

Pazuello diz que não pedirá para sair, mas admite: 'presidente está avaliando nomes'

"Não pedi para sair e nenhum de nós do Executivo está com problema algum. Estamos focados na missão. Quando o presidente tomar a decisão, faremos a transição correta como manda o figurino", afirmou Pazuello em coletiva de imprensa

Eduardo Pazuello (Foto: Reprodução)
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247 - O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, confirmou que Jair Bolsonaro “está, sim, pensando em substituição, está avaliando nomes" para ocupar a pasta que ele chefia atualmente, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira, 15. Segundo ele, porém, não foi ele quem pediu para sair, como já havia declarado anteriormente.

"Eu só pedi para ir embora uma vez na vida, no curso de comando. Eu não vou pedir para ir embora. Não é da minha característica. Isso não é brincadeira, é sério. É a pandemia, é o Ministério da Saúde, não pode ser levado da forma como está colocado. Nós estamos trabalhando. Se haverá uma substituição ou não, caberá ao presidente da República, não a mim", falou.

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"Não pedi para sair e nenhum de nós do Executivo está com problema algum. Estamos focados na missão. Quando o presidente tomar a decisão, faremos a transição correta como manda o figurino", continuou.

"O ministro Pazuello vai ser substituído? Um dia, sim, pode ser em curto, médio ou longo prazo", disse ele. "O presidente está nessa tratativa de reorganizar o Ministério. Enquanto isso não for definido, a vida segue normal", acrescentou.

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A coletiva de imprensa foi chamada pelo ministro para apresentar um balanço das ações do governo em relação à pandemia, como a confirmação da contratação de vacinas da Pfizer e da Janssen para o Brasil.

Médica nega participar do governo Bolsonaro

O governo Bolsonaro se reuniu com a médica cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar, indicada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), mas ela recusou o convite para assumir o Ministério da Saúde e ressaltou que se “pauta pela ciência" ao criticar medidas defendidas pelo governo como uso da cloroquina e pregação contra o lockdown.

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"Fiquei muito honrada pelo convite do presidente [Jair] Bolsonaro, tivemos dois dias de conversas, mas infelizmente acho que esse não é o momento para que eu assuma a pasta do Ministério da Saúde por alguns motivos, principalmente por motivos técnicos. Sou médica, cientista, especialista em cardiologia e terapia intensiva, tenho toda minhas expectativas em relação à pandemia. O que eu vi, o que eu escrevi, o que eu aprendi está acima de qualquer ideologia e acima de qualquer expectativa que não seja pautada em ciência", disse Ludmila Hajjar em declaração à CNN Brasil. 

A médica também explicou que a aplicação de um lockdown geral no Brasil é impossível de ser efetivada pela dimensão territorial, mas reforçou que regiões devem aplicar a medida seguindo orientação de especialistas. 

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"Algumas medicações pregadas, como a cloroquina, ivermectina, azitromicina, o zinco e a vitamina D já demonstraram não ser eficazes no tratamento da doença (...) Muitos de nós prescreveram cloroquina. Eu mesmo já falei isso: eu também [prescrevi]. Até que fomos lidando com os resultados que a ciência nos trás e inúmeros estudos vieram para nos mostrar, de maneira definitiva, a não eficácia desses tratamentos. Isso é algo que eu apontei e é um assunto do passado, afirmou.

Ela foi ameaçada de morte por bolsonaristas e está usando carro blindado e seguranças para se proteger.

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