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Brasília

Posse de Lula é maior que as Olimpíadas de 2016 em número de autoridades estrangeiras

Estão confirmadas 65 delegações de chefes e vices-chefes de Estado, de Governo e de Poder, além de ministros de negócios estrangeiros e enviados especiais para o evento do petista

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de diplomação em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
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247 - A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para o dia 1º de janeiro de 2023, será o maior evento com autoridades estrangeiras de alto nível no Brasil desde as Olimpíadas 2016, que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Estão confirmadas 65 delegações de chefes e vices-chefes de Estado, de Governo e de Poder, além de ministros de negócios estrangeiros e enviados especiais. O evento de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio teve 38 autoridades internacionais e somente três autoridades do G20, grupo das maiores economias do mundo.

De acordo com o embaixador Fernando Igreja, responsável pelo cerimonial da posse, o evento "do presidente eleito supera o número de autoridades estrangeiras que estiveram presentes nas Olimpíadas no Rio de Janeiro". "A presença de 30 chefes de Estado e chefes de Governo demonstra a importância que esses países estão dando para a posse do presidente Lula e a volta do Brasil ao cenário internacional como um parceiro relevante. Países de todos os continentes estarão presentes".

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O petista foi eleito em segundo turno, com 50,9% dos votos no dia 30 de outubro. Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar (49,1%). 

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Além da nomeação de ministros, membros da equipe do presidente eleito e alguns aliados fizeram negociações com deputados federais e senadores para aprovação da PEC da Transição. De acordo com a Proposta de Emenda à Constituição, o próximo governo terá pelo menos um valor de R$ 145 bilhões fora do teto de gastos. 

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Entre as principais propostas do próximo governo, estão a retomada dos investimentos públicos, dos direitos sociais e trabalhistas, estímulo à indústria nacional e deixar o povo com mais segurança jurídica e financeira, por meio da geração de empregos. 

O Brasil diminuiu seus investimentos públicos desde 2016, quando foi paovada a PEC do Teto dos Gastos. De acordo com a proposta, aprovada na gestão de Michel Temer (MDB) e apoiada por Bolsonaro, o investimento feito pelo governo em um ano deve corresponder ao dos 12 meses anteriores e somente corrigido pela inflação. Na prática, a medida prejudica serviços públicos. 

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Listas

De acordo com informações repassadas pela equipe de Lula, os 19 chefes de Estado confirmados são: o rei da Espanha e os presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné Bissau, Honduras, Paraguai, Peru, Portugal, Suriname, Timor Leste, Togo e Uruguai. Representando o presidente do México, virá a primeira-dama, Beatriz Gutiérrez Müller. Confirmaram a presença os vices-presidentes da China, de Cuba, de El Salvador e do Panamá.

Os chefes de Governo confirmados são da República de Guiné, Mali, Marrocos e São Vicente e Granadinas. Também confirmaram presença vices-primeiros ministros do Azerbaijão e da Ucrânia. Entre os chefes de Poder, virão ao Brasil presidentes do Conselho da Federação (Rússia), da Assembleia Nacional Popular (Argélia), Assembleia Consultiva Islâmica (Irã), Senado e Assembleia Nacional (República Dominicana), Assembleia da República (Moçambique), do Senado da Jamaica e da Guiné Equatorial, e do Parlamento Nacional (Sérvia).

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Igreja também registrou a vinda de 11 chanceleres (Turquia, Costa Rica, Palestina, Guatemala, Gabão, Zimbábue, Haiti, Nicarágua, África do Sul, Camarões e Arábia Saudita) e 16 enviados especiais, entre eles, União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, França e Organização das Nações Unidas.

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Entre os organismos internacionais, estarão no país o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o secretário-geral da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Ilan Goldfajn, e a secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica.

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