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Nordeste

Dino confronta Bolsonaro e diz que governadores irão ao Congresso e ao STF para garantir vacina chinesa

Flávio Dino diz que governadores não aceitarão o cancelamento do acordo que fizeram com Eduardo Pazuello para compra da vacina chinesa: "Com certeza os governadores irão ao Congresso Nacional e ao Poder Judiciário para garantir o acesso da população a todas as vacinas que forem eficazes e seguras"

Flávio Dino, Pazuello com Bolsonaro e Coronavac (Foto: GOVMA | Reprodução | GOVSP)
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247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), abriu uma confrontação aguda com Jair Bolsonaro e anunciou que os governadores irão ao Congresso e ao Judiciário para garantir o fornecimento da vacina chinesa CoronaVac à população brasileira. Nesta terça (20), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou acordo para compra  da CoronaVac, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. Bolsonaro anunciou na manhã desta quarta-feira o cancelamento do acordo para a compra de 46 milhões de doses da imunização

"Não queremos uma nova guerra na Federação. Mas com certeza os governadores irão ao Congresso Nacional e ao Poder Judiciário para garantir o acesso da população a todas as vacinas que forem eficazes e seguras. Saúde é um bem maior do que disputas ideológicas ou eleitorais", escreveu o chefe do Executivo maranhense no Twitter.

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"Ontem houve uma reunião do Ministro da Saúde, sua equipe e os governadores em que o contrário foi anunciado. Afinal, o que está valendo?", questionou. "Bolsonaro agora quer fazer a 'guerra das vacinas'. Só pensa em palanque e guerra. Será que ele não quer jogar War ou videogame com Trump? Enquanto jogasse, ele não atrapalharia os que querem tratar com seriedade os problemas da população", acrescentou.

Demonstrando subserviência ao governo dos Estados Unidos, Bolsonaro voltou a atacar o país asiático. "Alerto que não compraremos vacina da China", disse ele a ministros. 

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A confusão para a compra de doses da vacina ocorre em um contexto no qual o País ocupa o terceiro lugar em número de casos de coronavírus (5,2 milhões), atrás dos EUA (8,5 milhões) e da Índia (7,6 milhões), de acordo com dados oficiais. 

Na quantidade de óbitos por Covid-19, o Brasil está na segunda posição, com 154 mil, atrás dos EUA (226 mil).

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