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Clã Bolsonaro homenageou 16 PMs denunciados por organização criminosa

Os homenageados foram presos e denunciados em oito das mais importantes operações de combate ao crime organizado no Rio

Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil | Waldemir Barreto/Agência Senado | CMRJ)
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247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pediram homenagens a pelo menos 16 policiais denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como integrantes de organizações criminosas para atender a um desejo do pai, Jair Bolsonaro (PL), diz a jornalista Juliana Dal Piva, no UOL. 

Segundo a reportagem, os homenageados “foram presos e denunciados em oito das mais importantes operações de combate ao crime organizado no Rio, entre 2006 e 2022: Calabar, Quarto Elemento, Purificação, Intocáveis, Gladiador, Amigos S/A, Segurança S/A e Águia na Cabeça. Nesse grupo, estão Adriano Nóbrega, o major Ronald Pereira e, mais recentemente, o delegado e ex-chefe da Polícia Civil Allan Turnowski”.

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Uma outra reportagem da jornalista já havia apontado que Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fizeram ao menos duas visitas ao ex-capitão do Bope Adriano Nóbrega entre 2004 e 2005, apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), em 2019, “como líder de um grupo de matadores de aluguel chamado de Escritório do Crime e também denunciado por participar de uma milícia em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio”. Adriano da Nóbrega foi morto em uma troca de tiros com policiais na Bahia, em fevereiro de 2020.

>>> Jair e Flávio Bolsonaro visitaram Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, quando ele estava preso 

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Dal Piva destaca que Bolsonaro “já disse publicamente que foi ele quem pediu que os filhos prestassem homenagens a policiais”. “Até 2018, Flávio e Carlos entregaram medalhas e moções a 707 pessoas. Algumas dessas pessoas foram premiadas mais de uma vez. É o caso de Adriano da Nóbrega, por exemplo, que recebeu uma moção em 2003 e depois a medalha Tiradentes em 2005”, acrescenta a reportagem mais à frente. 

Ainda segundo a jornalista, "as primeiras homenagens prestadas ocorreram em 2001 no primeiro mandato de Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal. O cruzamento de dados também apontou que, do total de homenageados, 596 eram policiais e 75 deles responderam a processos criminais. De cada dez pessoas que Flávio e Carlos homenagearam, uma respondeu a processo criminal na Justiça”. 

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Em nota, Jair Bolsonaro e o filho Flávio Bolsonaro afirmaram que “à época das homenagens, era impossível prever que alguns desses policiais pudessem desonrar a farda". O vereador Carlos Bolsonaro não se manifestou sobre o assunto. 

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