'Higienópolis e Barra da Tijuca sempre se unem nas encruzilhadas históricas', diz Boulos sobre PSDB rejeitar impeachment
Candidato do PSOL a presidente em 2018, Guilherme Boulos critica o partido que liderou um impeachment sem crime de responsabilidade contra Dilma Rousseff, ou seja, um golpe, e agora rejeita afastar Jair Bolsonaro alegando que medida é "potencializar uma crise"
247 - O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST Guilherme Boulos, candidato do PSOL a presidente nas eleições de 2018, criticou a posição do PSDB de rejeitar apoio ao impeachment de Jair Bolsonaro.
Pelo Twitter, Boulos disse que os tucanos aderiram oficialmente ao "Fica, Bolsonaro". "Nenhuma surpresa. Higienópolis e a Barra da Tijuca sempre se unem nas encruzilhadas históricas", afirmou o coordenador da frente Povo Sem Medo.
O PSDB, partido que liderou um impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff que não foi comprovado o crime de responsabilidade e que abriu caminho para o fascismo, agora rejeita aderir ao impeachment de bolsonaro, que já cometeu diversos crimes de responsabilidade no execício do cargo.
"O impeachment é potencializar uma crise dentro da mais grave crise sanitária e econômica talvez da nossa história", disse o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, que deu o voto decisivo na sessão do golpe contra Dilma, na Câmara dos Deputados, em entrevista à Folha de S. Paulo.